PS garante acompanhar caso de trabalhadora despedida de corticeira
O grupo parlamentar do PS recebeu a trabalhadora Cristina Tavares, ilegalmente despedida de uma corticeira e assegurou que "irá continuar a acompanhar esta situação com a máxima atenção e preocupação", foi hoje anunciado.
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Política Grupo parlamentar
Os deputados socialistas afirmam em comunicado que o grupo parlamentar do PS recebeu uma delegação da CGTP com a presença do secretário-geral, Arménio Carlos, que integrou o Sindicato dos Operários Corticeiros do Norte e a trabalhadora Cristina Tavares da empresa Fernando Couto, em Santa Maria da Feira.
Os socialistas Tiago Barbosa Ribeiro e Wanda Guimarães "tiveram oportunidade de aprofundar o caso desta trabalhadora que, após exercer os seus direitos parentais para acompanhamento do filho, começou a ser vítima de "'bullying' laboral".
Após uma reintegração ordenada pelo tribunal, que deu como provada a ilicitude do comportamento da empresa, a trabalhadora foi novamente despedida pela segunda vez em dois anos, acrescentam os deputados.
"Tal como consta dos autos da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), que já aplicou várias multas de elevado montante à empresa, estamos perante uma multiplicidade de atos de assédio, humilhação, imposição de trabalho improdutivo e à ofensa à dignidade da trabalhadora, que se encontra numa situação muito difícil", lê-se no documento.
O grupo parlamentar do PS adianta que já tinha questionado a ACT sobre o assunto e garante que "acompanha com enorme preocupação este caso" em diálogo com o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
O coordenador dos deputados do PS nesta área, Tiago Barbosa Ribeiro, expressou "solidariedade com a Cristina Tavares e apelou a uma ação firme por parte das autoridades num caso que atenta de forma especialmente violenta contra direitos básicos de uma trabalhadora, mulher e mãe".
Tiago Barbosa salientou que o enquadramento do combate ao assédio laboral "já foi reforçado nesta legislatura" e apelou "a uma posição pública de repúdio por parte da APCOR, a associação patronal do setor corticeiro", sublinhando que "casos isolados como este colocam em causa a imagem de todo um setor que é globalmente cumpridor e respeitador dos direitos laborais".
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