Ministro Matos Fernandes e ex-mulher (também) na mira da polémica
O ministro do Ambiente, Matos Fernandes, e a sua ex-mulher, Ana Isabel Marrana, estão envolvidos na polémica que tem marcado a atualidade política nacional, no que às relações familiares no seio do Governo socialista diz respeito.
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Política Ligação
Há novos elementos no epicentro da polémica das ligações familiares no seio dos membros do Governo de António Costa. De acordo com a informação avançada pelo Expresso, a ex-mulher de Matos Fernandes foi por duas vezes escolhida para exercer cargos em organismos tutelados pelo Ministério do Ambiente.
Uma nova informação que é trazida à liça no mesmo dia em que Carlos Martins, secretário de Estado do Ambiente apresentou a sua demissão, logo depois de o seu primo, Armindo Alves, que desempenhava funções no seu gabinete, também o ter feito. Em causa o facto de, em setembro de 2016, Carlos ter nomeado para seu adjunto o primo Armindo.
Agora a polémica chegou ao ministro. Lembra o Expresso que Ana Isabel Marrana foi nomeada, em dezembro de 2015, chefe do gabinete de Célia Ramos, secretária de Estado do Ordenamento do Território - tutela direta do Ministério do Ambiente e que estava sob a égide de João Matos Fernandes.
Ora, nessa altura, Matos Fernandes e Ana Isabel Marrana eram casados. Mais tarde, cerca de quatro anos depois, Ana Isabel Marrana deixou o Governo e foi escolhida como assessora da Agência Portuguesa do Ambiente (na ARH Norte), outro organismo sob a tutela direta do ministério de Matos Fernandes. Esta mudança ocorreu na altura em que o casal se estava a divorciar.
Confrontados pelo semanário, ambos negam qualquer tipo de favorecimento. No que à escolha de Ana Isabel Marrana para chefe de gabinete de Célia Ramos concerne, o ministro alegou que não teve que ver "com essa nomeação”.
Por sua vez, a ex-mulher de Matos Fernandes, apesar de reconhecer que o laço familiar "não era a situação mais confortável do mundo", não achou estranho. Alega ainda Ana Isabel Marrana que não tem "culpa de ter sido casada" com quem foi "e isso nunca" a "beneficiou de que maneira fosse”.
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