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CDS vai requerer votação no parlamento e avança com plano alternativo

O CDS-PP anunciou hoje que vai requerer a votação no parlamento dos programas de Estabilidade e Nacional de Reformas e adiantou que irá apresentar "o seu plano alternativo" face a estes documentos do Governo.

CDS vai requerer votação no parlamento e avança com plano alternativo
Notícias ao Minuto

14:04 - 15/04/19 por Lusa

Política Mota Soares

Esta posição foi transmitida pelo deputado centrista Pedro Mota Soares em conferência de imprensa, na Assembleia da República, ocasião em que criticou sobretudo as projeções inerentes ao Programa de Estabilidade (PE) que momentos antes tinha sido divulgado pelo ministro das Finanças, Mário Centeno.

"Numa primeira leitura, podemos concluir que o Governo prevê que a economia tenha um comportamento pior. Isto é, vai haver menos crescimento, menos investimento, mas vai haver mais carga fiscal. O peso dos impostos vai ser mais forte sobre as famílias e sobre as empresas", apontou o ex-ministro democrata-cristão.

Face a estes indicadores, Pedro Mota Soares afirmou que o CDS-PP, pela quarta vez nesta legislatura, vai suscitar a votação em plenário do Programa de Estabilidade (PE) e do Programa Nacional de Reformas (PNR).

"O CDS vai levar a votos este PNR e este PE. Para nós, é evidente que há a via do PS, que tem menos crescimento, menos investimento e mais impostos, e a via alternativa do CDS-PP que quer relançar a economia e ao mesmo tempo baixar os impostos sobre os portugueses", sustentou.

Pedro Mota Soares especificou depois alguns dos princípios subjacentes à via alternativa preconizada pelo seu partido em termos de PE e PNR.

"O CDS-PP vai apresentar um plano alternativo para relançar a economia, dando a possibilidade efetiva de baixar a carga fiscal sobre as empresas e as famílias e olhando para a dimensão do investimento. Preocupa-nos muito que haja uma quebra do investimento, quando nós sabemos que Portugal precisa muito de executar os fundos comunitários - dinheiro que Bruxelas alocou ao país e que, neste momento, não está a ser executado", criticou.

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