Resultado "bastante aceitável" dá força a Ventura para a "grande vitória"
O líder da coligação Basta deixou claro que não vai desistir até atingir a “mudança em Portugal” que tanto anseia.
© Global Imagens
Política André Ventura
As eleições europeias foram o primeiro teste de André Ventura a solo ou, pelo menos, sem o 'ombro' do PSD.
O ex-social-democrata fundou o Chega, deu a cara pela coligação Basta – que reúne o Chega, o PPM, o PPV-CDC e o Movimento Democracia 21 – e ontem foi a votos.
O final da noite não foi de euforia, pois o Basta não conseguiu eleger nenhum eurodeputado. No entanto, André Ventura não viu nos resultados motivo para desistir, ressalvando o facto de, em apenas “um mês e meio de coligação” terem sido conquistados quase 50 mil votos, o que foi um resultado “bastante aceitável”, tendo em conta os números da abstenção que se registaram.
Em declarações aos jornalistas no final da noite de ontem, o professor universitário disse assumir “total responsabilidade” pelos resultados, mas também “total responsabilidade por continuar a coordenar e a liderar este grupo de pessoas até às eleições legislativas onde, certamente, conseguiremos a grande vitória por que tanto esperamos”.
“Vamos continuar esta enorme luta até conseguirmos aquilo que tanto queremos, que é a mudança em Portugal”, afirmou, garantindo que “essa mudança, quer queiram, quer não queiram, há-de acontecer”.
A coligação Basta foi a nona força política mais votada, num total de 17 que foram a votos. Neste momento, quando ainda não estão fechados os resultados totais, André Ventura conquistou 49.473 votos, o que se traduz em 1,49% e nenhum eurodeputado eleito – atrás do Livre (1,83%) e do Aliança (1,86%).
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