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"Os portugueses não gostam de humilhações e de exageros de poder"

O fundador do já extinto Clube dos Pensadores (CdP) debruça-se, esta segunda-feira, sobre a polémica greve dos motoristas e as suas consequências.

"Os portugueses não gostam de humilhações e de exageros de poder"
Notícias ao Minuto

13:34 - 19/08/19 por Notícias Ao Minuto

Política Greve de motoristas

A greve dos motoristas terminou ao fim de sete dias e, para Joaquim Jorge, “não surtiu o efeito desejado para ambas as partes”.

No que diz respeito ao Governo, não surtiu efeito porque o Executivo “queria capitalizar o descontentamento dos portugueses por não terem combustível para regressarem e irem de férias” e não conseguiu.

Por isso, Joaquim Jorge diz “não achar que a greve venha a beneficiar o PS”, pois, além do “excesso de dramatização, os portugueses não gostam de humilhações e de exageros de poder”.

Mas se para o Governo não surtiu o efeito desejado, para o Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) também não porque, destaca o fundador do Clube dos Pensadores, “esta greve não foi bem aceite pelos portugueses no timing escolhido – as férias de agosto”.

Assim, “ninguém se pode considerar vencedor desta contenda”. E, acrescenta, “foi pena Rui Rio ter acordado tarde” para a problemática.

Mas a paralisação teve uma coisa boa: “Ficou a saber-se que os motoristas são obrigados a trabalhar mais de oito horas por dia, podendo o seu trabalho chegar a 60 horas por semana e as horas extraordinárias são muito mal pagas”.

Face ao exposto, Joaquim Jorge sublinha que “está na hora de reconhecer a importância do trabalho dos motoristas” que, tal como os “professores e enfermeiros”, são “quem consegue fazer frente a António Costa”.

“Ao invés, CDS e PSD estão numa espécie de limbo”, remata.

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