"O CDS, à Bolsonaro", achou que o despacho "era tema para criar alarme"
Francisco Louçã criticou a iniciativa do CDS, que trouxe à liça o tema do despacho relativo à identidade de género. "Foi um fracasso", considerou.
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Política Identidade de Género
O despacho sobre a identidade de género, que tem estado no epicentro da atualidade nacional nestes últimas dias, foi tema de análise por parte de Francisco Louçã. A estratégia do CDS, ataca o bloquista, "foi um fracasso".
No seu habitual espaço de comentário na antena da SIC Notícias, Louçã recordou que o referido despacho pretende salvaguardar cerca de "200 crianças ou jovens que estão em transição de género e que são protegidos para evitar descriminação. É um processo natural", considerou.
A polémica, recordou, foi levantada pelo CDS que, "à Bolsonaro, achou que este era um tema para criar alarme social". Na verdade, precisou, "não é bem o CDS, mais sim um setor". Isto porque Assunção Cristas "não diz uma palavra sobre questões políticas há cerca de cinco semanas",.
Para Louçã, o tema "é uma palhaçada, é o desrespeito pelas pessoas". Aliás, acredita o bloquista que Cristas "vai fingir que isto não existiu. Vai envergonhar-se".
Já quanto ao PSD, recorde-se que o líder social-democrata criticou a insensatez do "perfil bloquista" do despacho do Governo sobre a aplicação da lei da identidade de género nas escolas, considerando que foi revelado "pouco respeito pelas crianças".
Com efeito, acredita o ex-líder partidário que Rui Rio "foi atrás de uma fórmula sem um pingo de coragem porque obviamente que concorda com estas medidas, mas há no seu partido uma voz que quer alinhar com a Direita mais radical. E ele acabou por dizer que era contra a aparência da medida. A política não se pode fazer assim".
Saliente-se, aliás, que esta sexta-feira António Costa acusou Rui Rio de não ter lido o despacho, considerando que, se o tivesse feito, "não teria dito o que disse". Para o primeiro-ministro, o diploma pretende "assegurar a igualdade de género".
Para finalizar, Louçã acabou por desvalorizar toda a questão em torno do despacho sobre os alunos trangénero, considerando que amanhã já não se falará no assunto. Este sábado, "com o Benfica-Porto, o assunto é esquecido".
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