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Costa não pede "um cheque em branco", mas quer força para governar

António Costa fez o discurso da rentrée nacional do PS, na Madeira, onde aproveitou para apelar ao voto.

Costa não pede "um cheque em branco", mas quer força para governar
Notícias ao Minuto

16:39 - 31/08/19 por Filipa Matias Pereira

Política Legislativas

O secretário-geral do PS, António Costa, chegou hoje a Machico, na Madeira, ao recinto onde decorre o comício da rentrée nacional do partido. Perante centenas de pessoas com bandeiras brancas e azuis com o símbolo do PS, o primeiro-ministro entoou, "Madeira, amigo, o Costa está convosco".

No discurso da rentrée, o chefe de Governo frisou que o próximo mês será a altura de os portugueses "fazerem escolhas decisivas". Com efeito, apelou Costa que os eleitores deem "força ao PS para poder fazer mais e melhor para o país, continente e região autónoma da Madeira".

O responsável socialista salientou que face às eleições regionais de 22 de setembro e nacionais de 6 de outubro, o PS apenas pede "mais força para encetar o programa de governo na Republica e na Região".

O socialista diz não pedir "um cheque em branco", já que o PS tem "um programa para a República e para a Madeira. Deem força ao PS para podermos executar os programas de Governo".

António Costa vincou que o partido precisa de condições para "enfrentar os grandes desafios do futuro para o conjunto do país", enunciando as alterações climáticas, a necessidade de contrariar a tendência do decréscimo da demografia, assegurar a modernização da economia, administração pública e sociedade. Para além disso, o PS vai "bater-se pela erradicação da pobreza" e redução das desigualdades de género.

Já a política das contas certas, apanágio do Governo de Costa, foi a estratégia que permitiu "ter um orçamento equilibrado". Justificou o primeiro-ministro que "não foi preciso fazer um enorme aumento de impostos, nem ter de cortar salários e pensões para termos o défice mais baixo da democracia, bastou uma boa governação. E termos contas certas é fundamental para recuperar a credibilidade internacional do país".

No discurso de António Costa não faltaram também palavras direcionadas para os portugueses espalhados pelo mundo. "Sabemos bem que Portugal está onde estiver cada português e por isso não é só o continente, Açores e Madeira, mas a sua diáspora, os milhões de portugueses que estão espalhados pelo mundo e a quem se deve garantir todo o apoio, solidariedade e proteção".

António Costa também referiu que o desafio demográfico "não se resolve só com medidas de apoio à natalidade", defendendo ser necessário "criar condições para as novas gerações terem confiança e liberdade de constituir a família que desejarem".

Esta política tem de ser complementada com estabilidade do emprego e habitação motivo pelo qual o Governo "lançou novas medidas" nesta área e "a partir de 1 de outubro, quando entrar em vigor a nova legislação do trabalho" acaba a juventude como fator de precariedade laborar.

O complemento de creche de 60 euros mensais, a redução de IRS em conformidade com o número de filhos, a diminuição das igualdades de género, nomeadamente para "as duas centenas de crianças transgénero que têm de ser tratadas com toda a igualdade", foram outros aspetos mencionados por António Costa.

O secretário-geral do PS, António Costa, esteve acompanhado no palco pelos os candidatos efetivos às eleições nacionais e regionais, a eurodeputada da Madeira, Sara Cerdas, os membros do secretariado nacional do PS que estão na Madeira, a presidente socialista, Ana Catarina Mendes, o líder do PS insular, Emanuel Câmara, o cabeça de lista às regionais, Paulo Cafôfo.

[Notícia atualizada às 19h36]

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