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"Vale a pena comprar uma guerra pela descentralização"

O líder do PSD lembra que se os partidos recebem dinheiro do Estado têm regras para cumprir no quadro de financiamento.

"Vale a pena comprar uma guerra pela descentralização"
Notícias ao Minuto

12:45 - 01/09/19 por Notícias Ao Minuto com Lusa

Política Rui Rio

Depois da Festa do Pontal, Rui Rio discursou este domingo no encerramento da Universidade de Verão do PSD, em Castelo de Vide. O presidente do PSD apresentou algumas das ideias que constam no programa do partido para as eleições legislativas de dia 6 de outubro e focou-se na luta pela descentralização. 

Aproveitando o facto de estar numa cidade do distrito de Portalegre, Rio afirmou que não pretende fingir que, ao estar em Lisboa, tem noção dos problemas diários dos cidadãos de Portalegre. 

"Eu até gosto de comprar guerras. Às vezes é até um impulso irracional. Mas vale a pena comprar uma guerra pela descentralização", realçou. 

De seguida, pediu maior transparência nas regras de funcionamento dos partidos. 

"Se os partidos políticos recebem dinheiro do Estado para as campanhas devem ter a obrigação de terem regras de funcionamento muito mais transparentes. Os partidos devem ter toda a liberdade para funcionarem como devem funcionar, mas no quadro do financiamento há regras para cumprir", sublinhou Rui Rio.

Sem querer fazer um exercício de futurologia, o líder do PSD falou na sua ambição caso saia vencedor das eleições do próximo mês e lançou umas farpas ao Governo e, principalmente, ao ministro das Finanças Mário Centeno

"Exercer este cargo e não ter como ambição poder realmente mudar aquilo que está mal, andar aqui a gerir a conjuntura - mais 0,2% de défice, menos 0,2% de défice, sobe 1% o IRS -, se nos limitarmos a isto, ui, na análise custo benefício isto é um custo de todo o tamanho e um benefício muito pequenino", atirou, antecipando que até dia 6 de outubro sejam anunciadas cada vez melhores notícias relacionadas com a economia nacional. 

Rui Rio chegou mesmo a dizer que o Governo "é mestre na propaganda, na dramatização, de uma forma como nunca tinha visto" e que "não governa para o futuro"

[Notícia atualizada às 13h14]

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