"Esta é a altura de cada partido afirmar a sua identidade. Depois dos resultados de domingo é que podemos falar disso. As pessoas quando nos ouvem sabem quem somos, onde estamos, onde pertencemos e com quem, porventura, podemos estar", disse aos jornalistas.
Pedro Santana Lopes falava na cidade do Funchal, onde chegou hoje para apoiar a lista do Aliança às legislativas da Madeira.
Afirmando ter ouvido recentemente a hipótese "de haver uma mimetização da solução que existe no continente", à esquerda, o presidente do Aliança afirmou ter tomado "boa nota", mas defendeu que o "grande desafio da Aliança é pedir aos eleitores para mostrarem se reconhecem aquilo que [o partido] tem transmitido acerca de quem é".
"Não gostamos de monopólios, de concentrações excessivas de poder, gostamos de sociedades abertas e livres", resumiu.
Santana Lopes disse ainda que a Aliança/Madeira "tem feito uma campanha extraordinária", com "uma grande capacidade de selecionar os temas de hoje, nomeadamente na Madeira, a questão da saúde, ambiente, monopólio, educação".
O líder do Aliança defendeu ainda que a "Madeira precisa de novas forças políticas, como o país todo, e de novas perspetivas".
"A Madeira está a começar um ciclo novo, espero que a Aliança possa ser uma parte desse ciclo novo", afirmou.
As eleições legislativas regionais da Madeira decorrem no domingo, com 16 partidos e uma coligação a disputar os 47 lugares no parlamento regional.
PDR, CHEGA, PNR, BE, PS, PAN, Aliança, Partido da Terra-MPT, PCTP/MRPP, PPD/PSD, Iniciativa Liberal, PTP, PURP, CDS-PP, CDU (PCP/PEV), JPP e RIR são as 17 candidaturas validadas para estas eleições, com um círculo único.
Nas regionais de 2015, os sociais-democratas seguraram a maioria absoluta -- com que sempre governaram a Madeira - por um deputado, com 24 dos 47 parlamentares.