CDS destaca fim da maioria absoluta e descida da abstenção na Madeira

O secretário-geral do CDS-PP/Madeira, Gonçalo Pimenta, destacou o fim da maioria absoluta na região e a diminuição da abstenção, num primeiro comentário à projeção dos resultados das eleições legislativas madeirenses, que se realizaram hoje.

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© Facebook/ CDS - PP Madeira

Lusa
22/09/2019 19:53 ‧ 22/09/2019 por Lusa

Política

CDS-PP/Madeira

 

"Destaco o decréscimo da abstenção e o fim do ciclo das maiorias absolutas, que é positivo no nosso entender", disse o secretário geral, lembrando que o CDS-PP "sempre disse que se devia quebrar este ciclo das maiorias absolutas".

Quanto à abstenção, considerou ser "louvável a diminuição da abstenção para níveis significativos, face há quatro anos".

Segundo a projeção realizada pela RTP/Católica, divulgada às 19:00, o PSD venceu hoje as eleições legislativas regionais na Madeira, com 37% a 41% dos votos, o que lhe retira a maioria absoluta no parlamento, uma vez que elege entre 19 e 23 dos 47 deputados da assembleia regional.

De acordo com a projeção, o PS alcança 34% a 38% dos votos (17 a 21 deputados), o CDS-PP 5% a 7% (dois a três) e o JPP 3% a 5% (um a dois).

Segue-se a CDU (PCP/PEV), com 1% a 3% (zero a um deputado), o BE, também com 1% a 3% (zero a um), e o PAN, com 1% a 2% (sem deputados).

A projeção aponta para uma taxa de abstenção entre 41% e 46%. Em 2015, a abstenção ficou nos 50,42%.

Aos jornalistas, Gonçalo Pimenta destacou que o cabeça de lista do CDS-PP às eleições legislativas da Madeira conseguiu "passar a mensagem".

Para Gonçalo Pimenta, o fim da maioria absoluta do PSD ao fim de 43 anos e a diminuição da abstenção são "dados adquiridos".

"É uma vitoria que os madeirenses e os porto-santenses indicaram que querem o diálogo, cooperação e várias forças políticas no próximo quadro parlamentar nos próximos quatro anos", acrescentou.

Questionado sobre os resultados que as projeções apontam para o partido, o secretário geral remeteu comentários para quando forem conhecidos os resultados finais.

"O CDS não vai comentar projeções, apenas resultados eleitorais na noite eleitoral. Vamos aguardar com muitas expectativas, calma e serenidade", afirmou.

Quanto a um possível entendimento com outra força política, o secretário-geral dos centristas lembrou que o partido "sempre disse que está disponível para colaborar com o futuro da região".

"É esta a postura que vamos ter os próximos quatro anos. Depois determinaremos o que iremos fazer relativamente a cooperar com quem ganhou ou quem com ganhar", afirmou.

O secretário geral falava pelas 19:20 aos jornalistas na sede do CDS-PP/Madeira, no Funchal, onde estavam apenas jornalistas.

O cabeça de lista do CDS-PP está recolhido numa outra sala com o seu staff a analisar as projeções.

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