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Costa fala (a brincar?) da relação com PCP, com Catarina e com Cristas

A brincar se dizem as verdades?

Costa fala (a brincar?) da relação com PCP, com Catarina e com Cristas
Notícias ao Minuto

10:50 - 25/09/19 por Melissa Lopes

Política Ricardo Araújo Pereira

A relação entre PS e os parceiros de Geringonça tem dado pano para mangas. Se por um lado, António Costa tem tecido elogios ao PCP, a relação com o BE, por outro lado, tem atingido picos de tensão. O último debate na RTP mostrou isso mesmo, com Catarina Martins a revelar que o BE se reuniu com o PS a 4 de outubro de 2015, mostrando abertura para uma solução governativa. Ou seja, antes da reunião formal entre o PS e o PCP.

Esta terça-feira, o primeiro-ministro foi o convidado de Ricardo Araújo Pereira, no programa Gente Que Não Sabe Estar - que tem recebido vários líderes partidários a propósito das eleições legislativas que se avizinham. Uma ocasião onde pôde falar, mais ou menos a brincar, da relação com os seus parceiros de Geringonça.

Questionado sobre a rebeldia do Bloco de Esquerda, António Costa disse gostar de uma sociedade em que somos todos diferentes e todos iguais. Sobre a coordenadora do partido, o primeiro-ministro assegurou que não tem nenhuma trica.

“Temos profundas divergências políticas, que felizmente são expostas claramente. Foi algo que permitiu esta solução funcionar bem, cada um manteve a sua identidade. Podemos ser todos diferentes”, disse.

Quanto ao PCP, apesar dos elogios, garantiu: “Está muito enganado, porque que não subestimei nada o PCP, porque acho que o PCP é verdadeiramente adversário do PS, historicamente, é com eles com quem disputamos muitas câmaras, umas vezes ganhamos-lhes câmaras, outras vezes ganham-nos câmaras (...) Não sei se é mau para eles, mas é um problema para quem governa, tem uma enorme força sindical e é um partido que se tem de levar muito a sério e que é duro de roer”.

Já sobre Assunção Cristas, “a resposta não é propriamente engraçada, mas é a verdade: ela insultou-me, escreveu um artigo onde disse que eu era uma pessoa sem caráter, nunca me pediu desculpas e para mim há limites”, notou.

Interrogado ainda sobre os resultados económicos (“como é que operou este milagre?”, o secretário-geral do PS evidenciou que “a melhor prova do sucesso do que aconteceu foi hoje já poder brincar com algo que há quatro anos pouca gente acreditava que fosse possível acontecer”.

“Claro, para aqueles que acreditam no diabo, pode ser milagre. Eu como não acredito no diabo, para mim foi só bom trabalho”, acrescentou.

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