Mulher tenta agredir Assunção Cristas durante arruada no Porto
Gritos de protestos, palavras menos simpáticas e uma tentativa de agressão a Assunção Cristas. Assim foi a arruada de quarta-feira do CDS na cidade do Porto.
© Global Imagens
Política CDS-PP
Foi a terceira pessoa que, durante a arruada, gritou e protestou contra o anterior Governo, a que Cristas pertenceu, e as medidas de austeridade quando a tentativa de agressão aconteceu, numa perpendicular à rua de Santa Catarina, por uma mulher que se aproximou de Cristas aos gritos e empurrou-a.
Membros da comitiva do CDS tentaram proteger a presidente, e um deles, Fernando Barbosa, líder da distrital e candidato a deputado do partido pelo círculo do Porto, empurrou a mulher, afastando-a de Assunção Cristas.
No final, a mulher afirmou a jornalistas que tinha empurrado Cristas, gritou-lhes "ladrões", com vários palavrões à mistura: "São uns ladrões, não se aproveita nada. Não gosto dela."
Até ao final da arruada, entre as 18h00 e as 18h45, esta quarta-feira animada com bombos, rufos e gaita-de-foles, a presidente do CDS nada disse sobre o incidente.
Antes, e perante as críticas, sonoras, de duas mulheres que se queixaram dos cortes nas reformas e nos feriados nos tempos da "troika", de governo PSD/CDS, Assunção Cristas relativizou os protestos.
"Isso tem a ver com o tempo da troika e nós estamos a trabalhar para lá desse tempo", disse, recordando que os centristas querem, por exemplo, uma baixa de impostos que beneficia todos.
E àqueles que a abordam com essas críticas, Cristas descreve que explica isso e tem tido "bom acolhimento". "Não se pode comparar o tempo da 'troika' com um tempo de normalidade", afirmou ainda.
A arruada da praça da Batalha até à avenida dos Aliados, demorou 45 minutos, partiu com um atraso de uma hora, dado que, à hora marcada, 17h00, eram poucas as pessoas para participar.
Ao contrário do que tem sido habitual, apareceram bombos e gritaram-se palavras de ordem, enquanto Cristas e Cecília Meireles, cabeça de lista do CDS pelo Porto, iam distribuindo panfletos.
Entretanto, Assunção Cristas pronunciou-se sobre o incidente. "Gostem ou não de mim. Apoiem ou não as minhas ideias e as propostas do meu partido. Converso sempre com todos. Todos. De forma educada e civilizada. Por isso mesmo, não posso aceitar este tipo de abordagem, numa cidade de que tanto gosto", afirma, numa publicação feita nas redes sociais ao final da noite.
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