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Cristas condena tentativa de agressão no Porto. CDS não apresenta queixa

A líder do CDS, Assunção Cristas, falou hoje sobre a tentativa de agressão na véspera, no Porto, e condenou "qualquer tipo de violência e agressão", mas o partido não vai apresentar queixa.

Cristas condena tentativa de agressão no Porto. CDS não apresenta queixa
Notícias ao Minuto

11:58 - 03/10/19 por Lusa

Política Legislativas

"Não é aceitável que alguém que não concorda connosco tenha aquele tipo de atitude agressiva. Falo com todas as pessoas, concordem ou não concordem. Mas uma coisa é falar outra coisa é agredir", disse aos jornalistas, no final da visita à feira de Barcelos, Braga, integrada na campanha para as legislativas de domingo.

CDS-PP, admitiu, não vai apresentar queixa contra a mulher que a tentou agredir, numa arruada, no Porto, por que "não é possível sequer identificar a senhora", dado que "foi tudo muito rápido"

"Lamento que haja pessoas, não sei com que tipo de motivações, que tem aquele tipo de atitudes. Não é assim que se vive em democracia, não é assim que se respeitam todos os pontos de vista", concluiu.

Até ao final da campanha, na sexta-feira, a líder centrista promete continuar a falar com as pessoas e dos problemas que, segundo diz, lhe colocam quando sai à rua.

"Se há coisa que não nos falta no CDS é vontade e coragem para falar com todas as pessoas, receber força e dar força às pessoas", disse.

E promete também falar dos problemas das "pessoas que vivem estranguladas com impostos", "pessoas que vão ao hospital e não tem consultas nem medicamentos", e pedir a "quem não está satisfeito, quem quer uma mudança, quem entende que esta solução governativa do PS com a esquerda] não funciona tem um voto direto, que é no CDS".

Outra polémica que transitou de quarta-feira foi a presença, anunciada e depois cancelada, do presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, numa espetáculo na Casa da Música, no Porto, interpretado como um sinal de apoio ao CDS-PP.

"Estava previsto estarmos num mesmo espetáculo e aparentemente houve ali um equívoco, que está ultrapassado", disse, dizendo que houve "uma sobreinterpretação" do que foi anunciado pelo partido: a presença dos dois num espetáculo.

Depois dos momentos de tensão na quarta-feira no Porto, a visita de hoje no centro e na feira de Barcelos decorreu de forma distendida, Cristas recebeu muitas promessas de apoio, deu panfletos e beijos às pessoas que foram "feirar", alguns deles agricultores.

Assunção Cristas relativizou as baixas intenções de voto no CDS nas sondagens e repetiu que "o importante" é o que vai acontecer no domingo, dia de eleições.

Uma senhora, relatou a líder centrista, também lhe pediu que "não ligue às sondagens, o que interesse é o dia do voto".

"E é mesmo isso. O dia do voto é no domingo e é nesse dia que [as pessoas] podem exprimir-se", disse enumerando, de seguida, as "bandeiras" do partido para as legislativas como a baixa de impostos.

"Quem não quer a esquerda a governar, o mais eficaz e mais seguro é votar no CDS", concluiu.

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