CDSXXI: "Prioridade não é eleger novo líder, é criar um novo rumo"
Desaire do CDS-PP nestas eleições legislativas levou à saída da líder dos centristas. Movimento informal de opinião pede "reflexão profunda".
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Política Eleições Legislativas
O Movimento CDSXXI, uma corrente informal de opinião do partido centrista, pede esta segunda-feira "profunda reflexão", depois de uma noite eleitoral desastrosa que resultou na saída da sua líder, Assunção Cristas. O movimento, contrário à liderança que agora sai, pede uma "redefinição programática séria e coerente do partido".
Recorde-se que o CDS-PP conseguiu apenas 4,3% dos votos nas eleições legislativas, o pior resultado de sempre, ficando reduzido a cinco deputados na Assembleia da República, um desaire que levou Assunção Cristas a não se recandidatar, num Congresso a ser convocado pelo Conselho Nacional.
"Não nos parece consentâneo com os interesses imediatos do CDS, posicionarem-se já nomes para a sucessão da atual líder", indicou Pedro Borges de Lemos, líder do Movimento CDSXXI, ao Notícias ao Minuto.
"Para o CDSXXI, a prioridade não é eleger um novo líder que, a seu tempo, o congresso encarregar-se-á de fazer democraticamente. A prioridade é criar um novo rumo que vá ao encontro das aspirações da base", acrescentou o advogado.
Sublinhe-se que Abel Matos Santos, porta-voz da Tendência Esperança em Movimento-CDS (TEM-CDS), anunciou ainda no domingo a sua candidatura à liderança do partido.
Numa altura em que faltam apenas contar os votos dos círculos da Europa e de Fora da Europa, o PS registava 36,7% dos votos (106 deputados eleitos), o PSD 27,9% (77), o BE 9,7% (19), o PCP/PEV 6,5% (12), o CDS/PP 4,3% (5), o PAN 3,3% (4). O Chega, Iniciativa Liberal e Livre garantiam um deputado, cada, na próxima legislatura, com, respetivamente, 1,3%, 1,3% e 1,1% dos votos.
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