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Iniciativa Liberal quer redução da carga fiscal e combate à corrupção

A redução da carga fiscal, o combate à corrupção e a maior liberdade de escolha são as principais linhas do programa eleitoral do partido Iniciativa Liberal (IL), que se estreou nas legislativas de domingo e elegeu um deputado.

Iniciativa Liberal quer redução da carga fiscal e combate à corrupção
Notícias ao Minuto

14:05 - 07/10/19 por Lusa

Política Eleições Legislativas

O partido obteve, globalmente, 1,29% dos votos (65.545), tendo elegido um deputado pelo círculo eleitoral de Lisboa (João Cotrim de Figueiredo), com 2,47% (27.166 votos).

Constituído oficialmente em dezembro de 2017, o Iniciativa Liberal concorreu pela primeira vez às eleições legislativas e apresentou listas em todos os círculos eleitorais.

Em setembro, na apresentação do programa eleitoral do IL, o líder do partido, Carlos Guimarães Pinto (cabeça de lista pelo Porto), apontou como "medida bandeira" a criação de uma taxa única de IRS de 15% para os rendimentos acima dos 650 euros, "para garantir que as pessoas voltam a acreditar que é possível subir na vida trabalhando e investindo".

Outra das prioridades do partido é o combate à corrupção que, segundo Guimarães Pinto, deve-se ao "excesso de concentração do poder do Estado central e em Lisboa".

Para o economista, os países mais corruptos do mundo são os menos economicamente liberais, uma vez que "o liberalismo é um grande inimigo da corrupção".

O partido é a favor de uma descentralização "que seja fiscalmente neutra ou seja, que cada recurso que é atribuído ao poder local seja subtraído do Estado Central", considerando que "a regionalização que está a ser desenhada neste momento, designadamente pelo PS, pretende duplicar recursos, o que é um grande risco, porque no dia em que as pessoas virem que a regionalização apenas serviu para atribuir mais tachos e duplicar estruturas, o apoio à descentralização vai baixar".

A terceira "bandeira" do Iniciativa Liberal é a "liberdade de escolha" por parte dos cidadãos em áreas como a saúde ou a educação.

"Nós achamos essencial que as pessoas possam escolher coisas tão íntimas e pessoais como a escola dos seus filhos ou o médico que o vai tratar. As pessoas pagam impostos para ter educação e saúde, faz sentido que possam escolher qual vai ser o seu médico ou o professor dos seus filhos, seja dentro do sistema público ou privado", defende Guimarães Pinto.

Outra das medidas que consta do programa eleitoral do partido é a privatização "como um todo ou em partes" da Caixa geral de Depósitos (CGD), bem como a criação de legislação que impeça a injeção de mais capital no banco público.

O Iniciativa Liberal defende ainda a isenção de IRS no trabalho acima das 35 horas no setor privado, que corresponde à diferença entre o horário semanal de trabalho do público e do privado, assim como a substituição do salário mínimo nacional por um salário mínimo municipal, definido por cada autarquia do país.

No caso das ilhas, os governos regionais de cada arquipélago fixariam salários mínimos regionais.

O partido anunciou na quarta-feira que iria abdicar da subvenção pública de campanha, caso eleja um deputado à Assembleia da República, considerando ser "uma imoralidade" gastar "mais de oito milhões de euros em campanhas".

Constituído oficialmente em dezembro de 2017, o IL concorreu pela primeira vez às eleições legislativas e apresentou listas em todos os círculos eleitorais.

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