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PCP alerta para instabilidade se PS adiar problemas na Função Pública

O secretário-geral do PCP alertou hoje que "o Governo do PS pode provocar instabilidade" se adiar problemas de rendimentos e direitos de "trabalhadores da Administração Pública, setores da Defesa Nacional e das forças de segurança".

PCP alerta para instabilidade se PS adiar problemas na Função Pública
Notícias ao Minuto

19:40 - 08/10/19 por Lusa

Política Eleições

Jerónimo de Sousa falava no Palácio de Belém, em Lisboa, à saída de uma reunião com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no quadro das audições aos partidos com assento parlamentar sobre a formação do novo Governo.

Questionado se a falta de um acordo escrito com os socialistas não contribuirá para haver instabilidade na nova legislatura, o secretário-geral do PCP defendeu que isso não é um fator fundamental, contrapondo: "Naturalmente, o Governo do PS pode provocar instabilidade se não resolver problemas que estão adiados, que se prolongam".

"Por exemplo, diversos setores que aguardam por uma evolução positiva nos seus rendimentos, nos seus salários, nos seus direitos - e estamos a falar de trabalhadores da Administração Pública, setores da Defesa Nacional, das forças de segurança, que têm problemas sistematicamente adiados e não encontraram durante estes quatro anos resposta do Governo", esclareceu, mais à frente, em resposta aos jornalistas.

Segundo Jerónimo de Sousa, "uma das medidas que o Governo deveria tomar era resolver esse contencioso em que o Governo tem responsabilidades muito próprias".

Além disso, defendeu que o futuro executivo deve "procurar a valorização dos salários como emergência nacional, designadamente o aumento do salário mínimo nacional, a que o Governo tem dado uma resposta escassa".

"Para além de problemas que conhecem tão bem como eu, como o Serviço Nacional de Saúde (SNS), a necessidades de mais médicos, mais enfermeiros, mais profissionais da saúde, os problemas que se colocam hoje na educação, enfim, um conjunto de problemas que precisam de respostas. E nós lá estaremos, procurando dar essa resposta", completou.

O Presidente da República está hoje a receber os dez partidos que elegeram deputados nas eleições legislativas, com vista à indigitação do primeiro-ministro. O Livre foi a primeira força política a ser recebida e o PS será a última, por ordem crescente de votação.

A delegação do PCP, que incluía também os dirigentes comunistas Jorge Cordeiro, João Oliveira e Manuela Pinto Ângelo, esteve reunida com o chefe de Estado durante cerca de uma hora.

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