O Bloco de Esquerda já apresentou o seu projeto de lei sobre a despenalização da morte assistida e as reações já se fizeram notar.
Entre elas destaca-se a do deputado André Ventura, do Chega, que já fez saber que é a favor de uma discussão pública sobre o tema e da realização de um referendo, colocando assim nas mãos dos portugueses a decisão de aprovar ou não a lei que despenaliza a morte assistida.
Quem também já assumiu uma posição a este respeito foi José Ribeiro e Castro. O centrista lembra que o PS “não escreveu uma linha, nem pôs uma só palavra no seu programa eleitoral a respeito da eutanásia” pelo que se fosse sua intenção “voltar ao tema, deveria em absoluto tê-lo abordado no programa antes dos cidadãos votarem nas eleições.
“Os partidos não podem esconder ao que vêm, nem a democracia convive bem com a reserva mental”, reitera.
Por isso, considera Ribeiro e Castro, “se o PS vier a apresentar uma iniciativa legislativa sobre a eutanásia, isso corresponderá a uma absoluta falta de vergonha e a mais uma machada na já debilitada respeitabilidade do regime e dos partidos”.
