Nas declarações políticas que hoje decorrem no parlamento, o PCP, pela voz da deputada Diana Ferreira, focou-se nos direitos das pessoas com deficiência, evocando o seu dia internacional que se celebrou na terça-feira.
"Se na passada legislatura foram dados passos importantes para a vida das pessoas com deficiência (na criação da Prestação Social para a Inclusão ou do Modelo de Apoio à Vida Independente), a verdade é que esses passos foram curtos para o muito que ainda falta fazer", defendeu.
Assim, e lembrando o Dia Internacional das Pessoas com deficiência, os comunistas reafirmaram o "compromisso de intervir pela concretização de políticas públicas que assegurem não apenas em palavras, mas com medidas concretas, a eliminação de todas as formas de discriminação e desigualdade", que consideram só ser "possível com o exercício pleno dos direitos".
Diana Ferreira fez questão de saudar "a luta das pessoas com deficiência e das suas organizações de defesa dos seus direitos", insistindo na necessidade de "estas serem mais ouvidas, valorizadas e apoiadas".
"O PCP continuará a apresentar soluções e a apontar caminhos para que o tanto que está consagrado em muitos documentos seja realidade na vida das pessoas com deficiência, todos os dias", prometeu.
Na perspetiva da deputada comunista, "a realidade da esmagadora maioria das pessoas com deficiência continua a ser marcada pela limitação e pela negação de direitos", direitos esses que apesar de estarem "previstos em diferentes instrumentos jurídicos nacionais e internacionais", demoram "em saltar do papel para a vida concreta e quotidiana das pessoas com deficiência e suas famílias".
"O PCP tem um vasto património de intervenção, de muitos anos, de proposta e de construção de um caminho de elevação das condições de vida das pessoas com deficiência e de defesa dos seus direitos. Fomos o primeiro partido a intervir, na Assembleia da República, sobre a vida independente", enfatizou.