Esta posição foi transmitida por Cecília Meireles no final de uma reunião em que o ministro de Estado e das Finanças, Mário Centeno, apresentou ao CDS-PP as principais linhas da proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2020.
"O desagravamento fiscal para a classe média, em sede de IRS, é para o CDS importante, mas não tivemos esse sinal da parte do Governo. Da mesma forma, em relação à saúde, há preocupações partilhadas, só que, na prática, não são executadas", declarou a líder da bancada democrata-cristã, tendo ao seu lado o dirigente João Almeida.
Estes dois aspetos, de acordo com Cecília Meireles, levam que o CDS-PP encare com "ceticismo" a proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano, adiantando, depois, um terceiro fator negativo, este relacionado com as injeções de capital no Novo Banco.
"Em relação ao fundo de resolução, é um problema que se tem vindo a repetir, mas que o CDS-PP não deixará de fiscalizar", advertiu Cecília Meireles.
Face a estas críticas, Cecília Meireles foi questionada se já esta fechado o sentido de voto do CDS-PP em relação à proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2020.
"Nós ainda nem sequer vimos o Orçamento. Primeiro temos de ver o Orçamento, depois iremos pronunciarmo-nos sobre isso", respondeu, numa alusão ao sentido de voto que será adotado pela bancada do CDS-PP.