"Impõe-se que o MAI e o MJ esclareçam" as circunstâncias morte de Giovani
O estudante cabo-verdiano, Luís Giovani, morreu a 31 de dezembro após alegadas agressões violentas em Bragança.
© Global Imagens
Política Ribeiro e Castro
José Ribeiro e Castro voltou a comentar o polémico caso da "trágica morte do estudante cabo-verdiano", reforçando, novamente, a necessidade de ser feita justiça em nome de Luís Giovani. Para o ex-dirigente do CDS, "23 dias depois" do jovem ter sofrido agressões que levaram à sua morte, "impõe-se" que o Governo esclareça o que se passou naquela noite em Bragança.
"Impõe-se que o MAI [Ministério da Administração Interna] e que o MJ [Ministério da Justiça] esclareçam publicamente os factos ocorridos - ou ordenem a informação pública pelas polícias na sua dependência - e que a PGR [Procuradoria Geral da República] dê conhecimento do estado do respectivo processo-crime", afirmou o centrista numa publicação divulgada, esta segunda-feira, através das redes sociais.
Convicto de que a PSP e a PJ "já conhecem tudo o que se passou", Ribeiro e Castro sublinha que o desconhecimento público sobre as circunstâncias da morte do jovem, de 21 anos, "só agrava a forma como a opinião pública olha este crime e especula" sobre o mesmo.
É de referir que, no passado sábado, foram realizadas várias marchas de solidariedade e homenagem em Portugal e noutros países e a exigir justiça para o caso de Luís Giovani. Por esclarecer continua o que se passou entre o momento da alegada agressão e o local onde o jovem foi encontrado caído no chão sozinho, mais de meio quilómetro e a alguns minutos a pé do bar, na madrugada do dia 21 de dezembro.
A direção nacional da PSP esclareceu, na sexta-feira, que a vítima foi encontrada pela polícia que comunicou o caso ao INEM como sendo um alcoolizado caído na rua. Terão sido os bombeiros que prestaram socorro que se aperceberam do ferimento e foi o hospital de Bragança que comunicou à PSP que a vítima que tinha encaminhado apresentava sinais de ter sido agredida.
O jovem cabo-verdiano foi transferido para o hospital de Santo António no Porto, onde morreu na madrugada de 31 de dezembro.
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