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"Se Ana Gomes se candidatar à Presidência, seguramente vou apoiá-la"

O antigo eurodeputado do PS Francisco Assis manifestou hoje o seu apoio a uma eventual candidatura de Ana Gomes à Presidência da República, considerando que a socialista é a "escolha natural" para congregar "várias esquerdas". "Não há personalidade em melhores condições do que Ana Gomes para ser candidata à Presidência

"Se Ana Gomes se candidatar à Presidência, seguramente vou apoiá-la"
Notícias ao Minuto

16:33 - 22/01/20 por Lusa

Política Francisco Assis

"Acho que não há personalidade em melhores condições do que Ana Gomes para ser candidata à Presidência da República. E também acho que era bom que a esquerda democrática tivesse um candidato. Se ela se candidatar, eu seguramente vou apoiá-la", disse Francisco Assis, no programa "Casa Comum" da Rádio Renascença.

Para o ex-líder parlamentar do PS, não há "no espaço da esquerda democrática" melhor candidato para o lugar do que Ana Gomes, que se tem destacado nos últimos dias pelas denúncias em alegados casos de corrupção como o 'Luanda Leaks' o 'Football Leaks' que envolve Rui Pinto.

Ana Gomes é uma "escolha natural" para congregar "várias esquerdas e não apenas o Partido Socialista", considerou, afirmando acreditar que o apoio "já existente" à socialista irá ser reforçado.

Em novembro do ano passado, em entrevista à agência Lusa, Ana Gomes colocou em aberto um eventual apoio do PS a Marcelo nas presidenciais e rejeitou a hipótese de se candidatar ao cargo.

"Nunca corri à procura de cargos, não corro à procura de cargos. A minha intervenção é de cidadania", afirmou.

Na sequência de alguns apoios dentro do PS à recandidatura de Marcelo Rebelo de Sousa - que para Ana Gomes está em melhores condições para vencer a votação -, a antiga diplomata afirmou que "não exclui que essa seja a posição" que venha a ser tomada pelo partido.

Contudo, alertou, na altura, que "uma campanha eleitoral é sempre uma grande oportunidade para fazer política e discutir política" e que o PS tem muitos "militantes qualificados" para a disputar as presidenciais de janeiro de 2021.

E por isso, admitiu: "Não excluo que o PS tenha um candidato próprio e sobretudo acho essencial que a campanha seja uma boa campanha, com vários candidatos e que permita um debate político, independentemente de quem vier a ganhar".

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