António Costa em solidariedade com Marega. "Provou ser um grande cidadão"
Primeiro-ministro reagiu aos insultos racistas dirigidos este domingo ao jogador maliano do FC Porto. "Nenhum ser humano deve ser sujeito a esta humilhação", escreveu, através do Twitter.
© Global Imagens
Política Marega
António Costa reagiu à saída de campo do futebolista maliano Moussa Marega, este domingo, no reduto do Vitória de Guimarães, estendendo a sua solidariedade ao atleta portista e condenando "todos e quaisquer atos de racismo".
O primeiro-ministro português começou por condenar "todos e quaisquer atos de racismo" que "são crime e intoleráveis". "Nenhum ser humano deve ser sujeito a esta humilhação. Ninguém pode ficar indiferente. Condeno todos e quaisquer atos de racismo, em quaisquer circunstâncias", escreveu, através do seu perfil oficial de Twitter.
"Total solidariedade com Marega, que no campo provou ser não só um grande jogador, mas também um grande cidadão", completou o chefe de Governo, terminando com a hashtag "não ao racismo".
Sublinhe-se que Moussa Marega, futebolista de 28 anos de idade, recusou-se a continuar a jogar no encontro do FC Porto em casa do Vitória de Guimarães, sendo substituído aos 71 minutos, por ter sido alvo de cânticos racistas por parte de alguns adeptos vimaranenses.
Total solidariedade com #Marega, que no campo provou ser não só um grande jogador, mas também um grande cidadão.#naoaoracismo
— António Costa (@antoniocostapm) February 17, 2020
Este posicionamento, feito nas redes sociais já na madrugada de segunda-feira, surge depois do secretário de Estado da Juventude e Desporto ter considerado o ato "intolerável é inaceitável". João Paulo Rebelo assegurou ainda o empenho das autoridades para a identificação e punição dos responsáveis por estes atos.
O incidente contou ainda com a condenação transversal de dirigentes e deputados de vários partidos do arco político português, incluindo os líderes do CDS-PP, da Iniciativa Liberal, do PS e do Bloco de Esquerda, com a exceção de André Ventura. O deputado único do Chega, e líder do partido, desvalorizou o sucedido, que descreveu como "hipocrisia" e "síndrome Joacine".
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