Esta análise foi feita pelo secretário-geral adjunto do PS, José Luís Carneiro, após mais uma reunião que decorreu no Infarmed, em Lisboa, com especialistas para avaliar a situação epidemiológica da covid-19 em Portugal, com foco na Área Metropolitana de Lisboa, onde tem surgido a maioria dos novos casos.
Uma reunião em que participaram o chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, o primeiro-ministro, António Costa, o presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, e líderes partidários.
"A situação encontra-se sob controlo, embora Portugal seja um dos países da União Europeia que mais testa a sua população, nomeadamente na região de Lisboa e Vale do Tejo", sustentou José Luís Carneiro, antes de se referir ao indicador "R", relativo à transmissão do novo coronavírus.
O secretário-geral adjunto do PS apontou então que, entre final de abril e princípio de maio, quando se avançou com o processo de desconfinamento em Portugal, estimava-se que esse passo "se traduzisse num aumento do contágio em cerca de 1,2".
"Estamos na terceira fase do desconfinamento. E, como referiu o senhor Presidente da República, o indicador de contágio está em 1,08, ou seja, abaixo do indicador estimado quando avaliámos e decidimos avançar com o desconfinamento", justificou o "número dois" da direção do PS.
Esta foi a nona reunião técnica realizada no Infarmed - Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, em Lisboa, por iniciativa do primeiro-ministro, para partilha de informação, em que participam também líderes de confederações patronais e centrais sindicais e ainda, por videoconferência, os conselheiros de Estado.