Apoio a empresas. PS defende programa de 65 milhões a fundo perdido
O presidente do PS/Madeira defendeu hoje um programa de apoio às empresas a fundo perdido na ordem dos 65 milhões de euros, salientando que muitas despesas e gastos não são incluídos nos atuais apoios atribuídos pelo Governo Regional.
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Política PS/Madeira
"Aquilo que o PS aqui preconiza é que haja um programa de apoio às empresas", declarou o também deputado socialista madeirense Paulo Cafôfo numa conferência de imprensa realizada no Funchal.
O parlamentar adiantou que o partido vai apresentar na Assembleia Legislativa da Madeira "um decreto legislativo regional, em que as despesas e os gastos possam ser elegíveis e comparticipado", referindo que, "neste momento, foram excluídas até de sistemas de incentivo" em que eram contempladas no passado, sendo "uma importante ajuda para empresas da região".
Paulo Cafôfo explicou que "este programa de apoio às empresas inclui gastos e despesas com os custos com os salários, com as contribuições à Segurança Social, despesas com a eletricidade e com a água, com a segurança e com as comunicações", sustentando ser "fundamental alocar 65 milhões de euros" a esta medida.
"Aliás, essas verbas já estão previstas no Orçamento Suplementar, aquilo que precisamos é que sejam aplicadas, com efeitos diretos na economia, nestes gastos e nestas comparticipações a fundo perdido que, neste momento, estão excluídas dos apoios que o Governo Regional tem dado", destacou.
Para o grupo parlamentar do PS/Madeira, existem "verbas que são aplicadas a programas que são como que recicladas, porque são aplicadas em diversos programas, numa autêntica propaganda política a que se associa uma luta dentro do próprio Governo".
"Num setor fundamental como é a Economia, o vice-presidente Pedro Calado tem um plano e o secretário da Economia tem outro programa", numa atitude que demonstra "falta de comunicação" do Executivo madeirense, opinou.
O líder socialista regional opinou que a região tem "assistido, infelizmente, a um Governo Regional que parece estar sem rumo", demonstrando que "há uma desorientação política".
Ainda indicou que "o presidente do Governo Regional parece perdido no meio das respostas que faltam dar a esta crise económica".
Para Cafofo, "a crise pandémica implica que ter respostas imediatas" e , em termos de liderança no combate aos problemas, "há três fatores que são importantes: a velocidade, a escala e o alvo".
"A velocidade porque as verbas têm que chegar rapidamente, a escala porque têm que ir na quantidade certa para poderem serem eficazes e o alvo porque têm que incidir sobre os setores prioritários da nossa economia", concluiu.
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