Morte de cidadão ucraniano? "Não basta a demissão da diretora do SEF"
Catarina Martins classificou a morte de Ihor Homeniuk como "um horror indescritível que abala a nossa democracia".
© Global Imagens
Política Ihor Homeniuk
Catarina Martins descreveu a morte do cidadão ucraniano, no aeroporto de Lisboa, como "um horror indescritível que abala a nossa democracia", constatando que "Ihor foi torturado até à morte no aeroporto de Lisboa por forças de segurança do Estado Português".
Numa publicação na rede social Twitter, a coordenadora nacional do Bloco de Esquerda defende, com efeito, que "não basta a demissão da diretora do SEF".
"Como dissemos há oito meses, quando o crime foi conhecido e chamamos o ministro ao Parlamento, é preciso mudar tudo no SEF e o Estado Português tem de assumir as suas responsabilidades face à viúva e aos filhos de Ihor", pode ler-se.
Recorde-se que a diretora do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), Cristina Gatões Batista, demitiu-se hoje das suas funções, revelou o Ministério da Administração Interna.
Foi no mandato de Cristina Gatões que os três inspetores do SEF foram acusados de envolvimento na morte do cidadão ucraniano, Ihor Homeniuk, nas instalações do serviço no aeroporto de Lisboa, e que deu origem à demissão do diretor e do subdiretor de Fronteiras do aeroporto.
Em novembro, sublinhe-se ainda, Cristina Gatões admitiu que a morte do cidadão ucraniano no aeroporto de Lisboa foi resultado de "uma situação de tortura evidente".
Ihor foi torturado até à morte no aeroporto de Lisboa por forças de segurança do Estado Português. Um horror indescritível que abala a nossa democracia.
— Catarina Martins (@catarina_mart) December 9, 2020
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