Juventude Popular. Ana Gomes "deveria ter vergonha das suas palavras"
Francisco Mota, presidente da Juventude Popular, repudiou as declarações da embaixadora que se referiu ao penteado de um dirigente da JP como "um capacete prussiano".
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Política Juventude Popular
Francisco Mota, presidente da Juventude Popular (JP), reagiu, numa nota a que o Notícias ao Minuto teve acesso, às palavras de Ana Gomes que se referiu a um dirigente da JP de Sintra como "coitadinho", referindo-se ao seu penteado como um "capacete prussiano". A embaixadora, considera, "deveria ter vergonha das suas palavras".
Em causa está um vídeo em que o centrista comentava as declarações do ativista Mamadou Ba em relação ao Tenente-Coronel Marcelino da Mata. Para o presidente dos jovens centristas, as declarações de Ana Gomes são "inaceitáveis" e, pelas "responsabilidades públicas que ocupa", esta "deveria ter vergonha das suas palavras, uma vez que as mesmas personificam, precisamente, aquilo que ainda há semanas alegava combater: o julgamento da prestação da pessoa enquanto ser humano, ao invés do combate no espectro das ideias e opiniões que são diferentes".
Francisco Mota recordou ainda o movimento #VermelhoemBelém - de apoio a Marisa Matias devido a comentários de André Ventura sobre o seu batom - para afirmar que a ex-eurodeputada "até pode ter começado por pintar os lábios de vermelho, em solidariedade com palavras proferidas contra a imagem de outra candidata presidencial, mas agora serve-lhe o 'barrete' na exata medida daqueles que pretendeu combater à altura, atacando um jovem, não pelas suas convicções, mas sim pelo seu penteado".
Tadinho! Quem lhe enfiou aquele capacete prussiano?
— Ana Gomes (@AnaMartinsGomes) February 17, 2021
Trata-se, concluiu o líder da JP na mesma nota, "de uma dirigente política moralmente falida, que contribui para a polarização que, atualmente, se vive no país." "Ana Gomes deveria lavar a cara de vergonha, pedindo desculpa aos jovens e, sobretudo, aos portugueses pela sua atuação, inaceitável".
Considerando também que se trata de um "exemplo vergonhoso" dado pela antiga candidata presidencial, o tweet de Ana Gomes é, para Francisco Mota, "um verdadeiro ato de cyberbullying que é, nada mais que, um ato de ludibriar, em praça pública, um jovem que discorda ideologicamente" com a embaixadora.
Em remate, o jovem líder apontou, na mesma nota, "é natural que Ana Gomes faça este combate através do retrato da fisionomia do cabelo de um jovem centrista, ao invés de querer falar ou tecer qualquer comentário, verdadeiramente, sobre Marcelino da Mata". "Convém recordar, Ana Gomes, foi um dos elementos do MRPP, pós 25 de Abril, que torturou este mesmo herói, partido do qual a dirigente política se orgulha de ter feito parte, demonstrando, claramente, as suas prioridades daquilo que a Dr.ª Ana Gomes quer comentar", termina.
De lembrar que, no dia da morte do Tenente-Coronel, o presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, reivindicou luto nacional e um funeral de Estado, considerando que o país lhe devia "a homenagem que em vida nunca lhe prestou".
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