No seu habitual espaço de comentário na SIC Notícias, onde antecipou que o país vai mesmo começar a desconfinar no dia 15 de março, Luís Marques Mendes apontou uma "situação muito desagradável" em relação ao programa de vacinação na região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT).
"Na zona de VLT, a administração de saúde não tem respeitado as regras definidas a nível nacional de prioridade de maiores de 80 anos", que devia ser feita por ordem decrescente de idade. Em LVT, revelou o Conselheiro de Estado, "estava a ser feito um critério aleatório. Entretanto, parece que já está a ser corrigido, mas convinha ser dada uma explicação de por que é que isto acontece, de por que é que houve um tratamento diferente aqui".
O caso, sublinhe-se, foi denunciado pelo Jornal Público, de acordo com o qual a vacinação na região de LVT era "feita de forma automática e aleatória". Com efeito, indica o jornal diário, o "coordenador da task force para a vacinação contra a Covid-19 ordenou à Administração Regional de Saúde de LVT que passasse a convocar os idosos a partir dos 80 anos e os doentes de maior risco com 50 ou mais anos usando o critério da idade, à semelhança do que está a ser feito desde o início nas outras quatro ARS do país".
No domínio da vacinação, o ex-líder do PSD disse ainda que, uma vez que em Portugal a vacina da AstraZeneca não é administrada, para já, a maiores de 65 anos, o fármaco será usado na vacinação dos professores, "que vão ser considerados como setor de prioridade e têm menos de 65 anos".
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