"Não basta ao PS dizer que é do contra"
Em entrevista ao Jornal de Notícias (JN), o socialista Manuel Pizarro admitiu ter “algumas opiniões que nem sempre são absolutamente coincidentes com a linha” do PS, e defendeu que não basta ao Partido Socialista “dizer que é do contra”.
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Política Pizarro
Na sua primeira entrevista depois de assumir o cargo de vereador do Porto, Manuel Pizarro comentou a atual situação do Partido Socialista e admitiu ainda que tem “posições que nem sempre são absolutamente coincidentes com a linha de direção nacional”.
Em declarações ao Jornal de Notícias (JN), o socialista garante que “António José Seguro tem uma liderança absolutamente legitimada por uma grande maioria dos militantes”, mas que falta ao PS um pouco mais de atividade.
“Gostaria de ver um PS mais ativo - por um lado na oposição, por outro na posição de alternativas para a governação, porque não basta dizer que se é do contra”, disse, acrescentando que o partido deveria “dizer o que se faria diferente naquele que é o modelo que está a ser seguido”, realça.
E prossegue: “Desejaria, por exemplo, que o PS fosse claro sobre que modelo de governação dos fundos comunitários adotaria se fosse o PS a estar no Executivo e não este Governo centralista do PSD e do CDS”, continuou.
Ao JN, Pizarro assegura ainda que estas mudanças eram possíveis pela mão de Seguro, uma vez que o considera “um líder bem preparado, que tem todas as condições para o fazer e um apoio esmagador dentro do partido”.
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