Nelson Silva diz que "só o PAN tem real interesse" em combater corrupção
O dirigente Nelson Silva, que vai substituir André Silva na Assembleia da República, defendeu hoje que "só o PAN tem real interesse" no combate à corrupção e considerou a estratégia do Governo "uma mão cheia de poucochinho".
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Política PAN/Congresso
Falando no VIII Congresso do PAN, que decorre em Tomar (distrito de Santarém), o dirigente começou por assinalar que "18 mil milhões de euros" é a verba estimada que "foge dos cofres do Estado todos os anos por corrupção, evasão fiscal e branqueamento de capitais"
Por isso, defendeu um "combate sério à corrupção e à transparência", apontando que esse é o caminho que o partido "tem percorrido de forma clara, mas deve aprofundar".
"É de vital importância que o combate à corrupção seja uma das nossas principais bandeiras", salientou, recusando que Portugal seja um "paraíso de impunidade".
Na ótica de Nelson Silva, "não é através de medidas soltas e desconexas que pretendem somente responsabilizar uns e ilibar outros" que o problema se resolve, e "dessa forma manter-se-ia um sistema que tem colaborado para a propagação destes crimes".
"A corrupção é de facto um desastre que nos obriga a agir", frisou, defendendo que "não será no bloco central que este combate será feito, porque aí não há esse interesse" e que "não é com PS e PSD" que o país ficará "livre de corrupção".
Considerou que "neste momento em Portugal só o PAN tem real interesse em ir a esta luta", o dirigente indicou que "esta é a vontade clara expressa" na moção global de estratégia que subscreve.
Num comentário à Estratégia Nacional de Combate à Corrupção, apresentada pelo Governo, o candidato à Comissão Política Nacional e subscritor da única moção de estratégia global apresentada na reunião magna, considerou-a "uma mão cheia de poucochinho".
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