"Partido tem condições para vencer todas as eleições"
O vice-presidente da bancada parlamentar do PSD Miguel Frasquilho defendeu hoje que o partido tem condições para vencer todos os atos do próximo ciclo eleitoral, europeias, legislativas e presidenciais.
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Política Frasquilho
Numa intervenção perante o XXXV Congresso do PSD, em Lisboa, Frasquilho lembrou que esta será a última reunião magna dos sociais-democratas antes do ciclo eleitoral que inclui europeias deste ano, legislativas em 2015 e presidenciais de 2016.
"Ambicionamos naturalmente vencer todos estes atos eleitorais, quer diretamente quando vamos a votos, quer apoiando um candidato ganhador no caso das presidenciais", disse, defendendo que o partido tem condições para o conseguir porque "tem tomado as opções corretas e feito o melhor pelo país".
O economista alertou que o fim do programa de ajustamento, a 17 de maio, não significa o fim das dificuldades, lembrando que Portugal continuará sujeito às regras do tratado orçamental europeu, e considerou que o PS "nunca teria feito muito diferente se tivesse governado nem o fará se voltar ao poder"
"É verdade que cometemos erros, mas quem não os cometeria com a pressão a que fomos sujeitos? (...) Sairemos do programa de resgate de forma favorável, com ou sem programa cautelar", afirmou.
A histórica militante do PSD Virgínia Estorninho elogiou a coragem de Pedro Passos Coelho ao não ter virado as costas à crise -- criticando, em contraponto, Durão Barroso, pela sua saída para Bruxelas em 2004 -- mas não poupou a política do Governo.
"Esta história de medidas com efeito retroativo não as consigo digerir quanto mais entendê-las, fazem com que a população não acredite nas nossas intenções governamentais. O país está em crise mas nem tudo pode valer para o tirar de lá", disse.
A Passos Coelho, que não se encontrava na sala no momento em que falava, deixou um pedido: "Sei que és honesto, que estás a fazer tudo para tirar o país do buraco, creio que chegou a altura de humanizares, está na hora de partir para os cortes nas gorduras do Estado de que tanto falavas".
A militante social-democrata evocou o caso do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), onde trabalhadores foram notificados para devolver suplementos recebidos desde 2007, e denunciou que o mesmo se passa no IHRU (Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana).
"A isto eu chamo má gestão, são os gestores que têm de pagar e não os trabalhadores", disse.
Estorninho criticou ainda a RTP por manter um comentário semanal com o ex-primeiro-ministro José Sócrates e fez um apelo aos congressistas: "Não vejam a RTP!"
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