Rio chega à sede nacional. "Que batalhão", disse apenas aos jornalistas

O presidente do PSD, Rui Rio, chegou hoje à sede nacional do PSD pelas 18:47, sem declarações aos jornalistas, que são, por enquanto, os únicos rostos visíveis na Rua de São Caetano, em Lisboa.

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Lusa
26/09/2021 19:34 ‧ 26/09/2021 por Lusa

Política

Autárquicas

Rui Rio chegou de carro, sozinho, com a sua assessora e o motorista, ao jardim da sede do partido, e apenas disse à chegada: "Que batalhão!".

Dentro da sede, além dos funcionários do partido, apenas os jornalistas se distribuem por três salas do primeiro andar, tendo Rui Rio subido ao segundo pisto, onde se concentrarão alguns membros da direção e no qual já está o secretário-geral e coordenador autárquico social-democrata, José Silvano.

As declarações da noite autárquica vão ter lugar na sala onde habitualmente se reúne a comissão política do PSD, com sete câmaras já montadas e dez cadeiras para os jornalistas.

Em duas salas laterais e com janelas abertas e acesso à varanda, concentra-se a restante comunicação social, com direito a uma mesa de 'catering' com sandes, salgados e bebidas e uma televisão de ecrã gigante.

Nas autárquicas, o PSD concorre sozinho a 153 municípios, integra 146 coligações (lidera 142 e as outras quatro são encabeçadas pelo CDS-PP), e nos restantes nove concelhos do país apoia listas de cidadãos independentes (a maioria nos Açores e na Madeira).

Há quatro anos, o PSD teve o seu pior resultado autárquico de sempre, que levou à demissão do anterior líder, Pedro Passos Coelho: os sociais-democratas perderam oito câmaras em relação a 2013 e conquistaram 98 presidências (79 sozinhos e 19 em coligação), cerca de 13.500 eleitos locais, embora sem grandes variações em termos de votos e percentagens, tendo o partido, sozinho, alcançado 16,08% dos votos (contra os 16,7% de 2013).

As mesas de voto das eleições autárquicas abriram hoje às 08:00 no continente e na Madeira para a escolha dos dirigentes dos municípios e das freguesias para os próximos quatro anos.

Nos Açores, as urnas abrem e fecham 60 minutos depois das mesas do continente e da Madeira, devido à diferença horária de menos uma hora.

Mais de 9,3 milhões de eleitores (9.323.688 cidadãos inscritos) podem votar nestas eleições autárquicas, segundo os dados do recenseamento disponibilizados pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (MAI).

Leia Também: Autárquicas AO MINUTO: Apelos à parte, afluência é mais baixa de sempre

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