Porto. Moreira sem maioria, BE com vereador e PS conquista Vila do Conde
Rui Moreira perdeu a maioria e o BE elegeu o primeiro vereador na Câmara do Porto, nas eleições autárquicas de domingo, nas quais a conquista de Vila do Conde pelo PS foi a única mudança de presidência no distrito do Porto.
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Política Autárquicas
De acordo com os dados provisórios da Secretaria-Geral da Administração Interna, o PS venceu em 12 dos 18 concelhos do distrito do Porto, o PSD conseguiu cinco câmaras e o independente Rui Moreira vai continuar por mais quatro anos à frente dos destinos da autarquia do Porto.
Moreira conseguiu seis dos 13 mandatos, menos um do que nas autárquicas de 2017, contra três do PS, liderado por Tiago Barbosa Ribeiro, dois do PSD, que apresentou Vladimiro Feliz, um da CDU e um do Bloco de Esquerda (BE), que elegeu o sociólogo Sérgio Aires.
O BE registou 6,25% dos votos, atrás de Rui Moreira (40,72%), do PS (18,02%), do PSD (17,25%) e da CDU (7,51%), que conseguiu manter um vereador na Câmara do Porto, à semelhança do que aconteceu nas câmaras de Gondomar e de Matosinhos.
Em Vila do Conde registou-se a única mudança de presidente de câmara no distrito. Vítor Costa (PS) elegeu cinco dos oito mandatos no concelho, à frente da atual presidente da câmara, Elisa Ferraz (movimento independente NAU), que conseguiu três vereadores, enquanto o PSD elegeu um.
O PS reelegeu os seus candidatos em 11 outros concelhos: Marco de Canaveses (Cristina Vieira), Felgueiras (Nuno Fonseca), Santo Tirso (Alberto Costa), Lousada (Pedro Machado), Vila Nova de Gaia (Eduardo Vítor Rodrigues), Paços de Ferreira (Humberto Brito), Valongo (José Manuel Ribeiro), Paredes (Alexandre Almeida), Gondomar (Marco Martins), Baião (Paulo Pereira) e Matosinhos (Luísa Salgueiro).
Nas 12 câmaras municipais o PS venceu com maioria.
No Marco de Canaveses o PS elegeu cinco mandatos, o PSD/CDS-PP dois; em Felgueiras a coligação PS/Livre elegeu sete (mais dois face a 2017) e o PSD/PPM dois (menos dois); em Santo Tirso os socialistas conseguiram sete mandatos (mais um), enquanto o PSD/CDS-PP elegeu dois vereadores (menos um).
Em Lousada o PS elegeu cinco mandatos (mais um) e o PSD/CDS-PP dois; em Paços de Ferreira os socialistas obtiveram quatro mandatos (menos), contra os três do PSD (mais um); e em Baião o PS manteve os sete mandatos e a coligação PSD/CDS-PP dois.
Em Valongo, o PS manteve os seis mandatos e o PSD/CDS-PP três; em Paredes o PS elegeu sete candidatos (mais dois) e o PSD/CDS-PP dois (menos dois); e em Gondomar o PS obteve sete mandatos (mais um), o PSD/CDS-PP três e o PCP/PEV um vereador.
Em Matosinhos, o PS conseguiu sete eleitos (mais dois), o PSD/CDS-PP dois, o PCP/PEV um vereador e o movimento independente António Parada Sim! também elegeu um vereador.
Em Vila Nova de Gaia, o PS manteve os cinco vereadores e a coligação PSD/CDS-PP/PPM um vereador.
O PSD saiu vitorioso em cinco concelhos, também com maioria em todos: Póvoa de Varzim (Aires Pereira), Trofa (Sérgio Humberto), Penafiel (António de Sousa), Amarante (José Luis Gaspar) e Maia (António Silva Tiago).
Na Póvoa de Varzim, o PSD manteve os sete mandatos e o PS dois; na Trofa os sociais-democratas mantiveram os cinco membros do executivo e o PS dois; em Penafiel o PSD elegeu seis mandatos (mais um face a 2017) e a coligação PS/RIR conseguiu três.
Na Maia, a coligação PSD/CDS-PP conseguiu os mesmos seis eleitos de há quatro anos e o PS cinco.
Em Amarante, pelas 06:00, o Ministério da Administração Interna dava a vitória ao PSD por larga margem, quando faltava apurar uma freguesia.
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