Jerónimo questiona sinais dados pelo PS com rejeição de aumento do SMN
O secretário-geral do PCP questionou hoje os sinais dados pelo PS ao rejeitar propostas do partido como o aumento do Salário Mínimo Nacional, defendendo que o Orçamento do estado "só tem sentido" na sinalização de um caminho diferente.
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Política OE2022
Num comício realizado ao final da tarde, Jerónimo de Sousa assegurou que "o PCP está, como sempre esteve, disponível para soluções e respostas claras".
"Não faltaremos com a nossa intervenção e propostas para encontrar as soluções que sirvam os trabalhadores e o povo. O que falta é a vontade do Governo e do PS para levar a sério as respostas que o país precisa", acusou.
Perante centenas de militantes, o líder comunista apontou vários exemplos de propostas do partido rejeitados pelo PS "com o apoio da direita", como a revogação das normas da legislação laboral, a redução do preço da energia ou a proteção do direito à habitação.
"Ainda hoje o PCP levou à AR o aumento do Salário Mínimo Nacional, rejeitado com apoio do PS. São estes os sinais que o PS quer dar em matéria de resposta à vida de milhões de portugueses?", questionou.
Jerónimo de Sousa perguntou ainda "que significado quer" o PS que se atribua a estas opções "quando se discute um Orçamento do Estado que só tem sentido (...) se for integrado nessa perspetiva de uma resposta clara aos problemas e uma sinalização de um caminho diferente".
Antes do comício, realizou-se desde o Largo de Camões e até à Rua 1.º de Dezembro um desfile de centenas de militantes comunistas, ao qual se juntou Jerónimo de Sousa já no final, acompanhado do candidato da CDU em Lisboa, o antigo eurodeputado João Ferreira.
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