"Parte da crise já passou e creio que sairemos mais fortes"
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, defendeu hoje que as lideranças políticas de centro-direita "salvaram a Europa e o euro" e que a disciplina orçamental e a responsabilidade são "as sementes da mudança estrutural" da União Europeia.
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Política PPE
"Parte da crise já passou e estou convencido que sairemos mais fortes, reforçando a coesão que guia o projeto europeu", afirmou o chefe do Governo português, perante os delegados do congresso do Partido Popular Europeu (PPE), em Dublin, na Irlanda.
Na sua intervenção, Passos Coelho criticou o que disse ser a herança dos governos socialistas no passado e insurgiu-se contra quem promete "castelos no ar" e faz "demagogia fácil".
"O peso da dívida e a falta de competitividade não desaparecem com retórica mas sim com empenho e esforço", referiu, defendendo que as medidas de consolidação foram "essenciais para evitar o pior" e tornar possível "uma nova perspetiva de prosperidade e maior liberdade para as novas gerações".
"Este esforço que fizemos e esta agenda produziu resultados porque tivemos, a nível europeu e nacional, políticos com coragem para adotar reformas que dão sentido aos sacrifícios e um futuro melhor para as novas gerações", declarou.
Perante a ideia de "despesismo", Passos contrapôs com a defesa do "realismo", e advertiu que o crescimento sustentado da economia requer "paciência e persistência".
"É justo sublinhar que a nossa liderança salvou a Europa e o euro", declarou.
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