Presidente da Câmara de Ílhavo promete procurar consensos
O novo presidente da Câmara de Ílhavo, João Campolargo, eleito sem maioria absoluta pelo movimento "Unir para Fazer", afirmou hoje que irá dialogar com as diversas forças políticas, no sentido de procurar "consensos geradores de ação positiva".
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Política Ílhavo
"Não vamos permitir que a nossa ação seja entorpecida por jogos partidários. Estamos aqui para governar! Estamos aqui para fazer!", avisou Campolargo, durante a tomada de posse da câmara e da Assembleia Municipal de Ílhavo, após as eleições de 26 de setembro.
No seu discurso, o autarca defendeu que esta é a hora de "unir vontades e energias na permanente procura de convergências" em torno de projetos de "elevado interesse público", onde disse que todos têm a obrigação de continuar a trabalhar.
Elegendo as pessoas como a primeira prioridade do próximo mandato, João Campolargo revelou que a maior aposta será na melhoria das condições de vida dos munícipes, melhorando o seu poder de compra, que atualmente se encontra 11% abaixo da média nacional.
O autarca promete também estar atento ao desenvolvimento empresarial, considerando importante que o município deixe de apresentar o segundo menor rácio de empresas por 100 habitantes entre os municípios da região de Aveiro e não perder as 4.176 empresas não financeiras instaladas no concelho.
Campolargo assumiu também como objetivos a diminuição da taxa de desemprego, defendendo que é preciso atuar rapidamente com uma estratégia de apoio e formação, e a adoção de uma política fiscal "amiga das famílias e das empresas" para aumentar a atratividade e a competitividade do município.
O novo presidente da Câmara de Ílhavo, que até agora exercia funções de presidente da Junta de Freguesia de São Salvador, cargo para que foi eleito pelo PS, prometeu ainda continuar a apostar na melhoria, modernização e digitalização dos serviços municipais e na desconcentração e agilização dos mesmos.
João Campolargo, que conquistou a Câmara de Ílhavo, pondo fim a um ciclo de mais de 20 anos de governação social-democrata, agradeceu às pessoas que acreditaram na possibilidade de "um novo tempo, com novas pessoas ao leme" e a todos os que deixam agora de exercer funções autárquicas, nomeando o anterior presidente da autarquia Fernando Caçoilo e o ex-vice presidente Marcos Ré, ambos ausentes da sessão, que decorreu na Casa da Cultura.
Após a tomada de posse dos novos eleitos, realizou-se a primeira reunião da assembleia municipal que elegeu Paulo Pinto Santos como presidente do órgão, com 14 votos para a lista do PSD e nove para a lista do "Unir para Fazer".
Nas eleições de 26 de setembro, a lista de João Campolargo, do movimento "Unir para Fazer", obteve 5.471 votos (33,46%), assegurando três mandatos, o que não foi suficiente para garantir a maioria absoluta.
Em segundo lugar ficou a lista do PSD, encabeçada por Fernando Caçoilo, com 5.171 votos (31,63%) e três mandatos, e o PS teve 3.400 votos (20,80%) e um mandato.
A assembleia municipal foi ganha pelo PSD que conseguiu eleger sete deputados municipais, tantos quantos os do movimento "Unir para Fazer". O PS tem seis e o Chega um.
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