CDS. Morreu Caetano da Cunha Reis, fundador da Juventude Centrista
José Ribeiro e Castro dedicou um texto ao seu amigo "corajoso e desprendido". "Um verdadeiro 'sportsman' da política", fez questão de sublinhar.
© Reprodução Facebook / José Ribeiro e Castro
Política Juventude Popular
Morreu Caetano da Cunha Reis, o fundador e primeiro presidente da Juventude Centrista. A notícia foi confirmada, nas redes sociais, por Francisco Rodrigues dos Santos, atual presidente do CDS-PP, que homenageou o percurso e o legado de "um homem abnegado e íntegro".
"Foi amigo de Diogo Freitas do Amaral e de Adelino Amaro da Costa e foi a ele que confiaram a tarefa de erguer a Juventude Centrista", recordou o líder centrista, recordando que "Caetano da Cunha Reis tinha apenas 20 anos quando, em 4 de Dezembro de 1974, os jovens do CDS realizaram o seu primeiro comício no Teatro São Luiz, em Lisboa, organizado por ele".
Rodrigues dos Santos aponta ainda que Caetano da Cunha Reis dedicou ao partido "quatro anos da sua vida ainda jovem". "Devemos-lhe muito", sublinhou.
Francisco Camacho, líder da Juventude Popular, agradeceu a "generosidade" do militante. "Quis a vida e a generosidade do Caetano que eu o conseguisse conhecer já enquanto Presidente da JP – elo que, a par do São João de Brito, nos unia", destacou, no Facebook oficial dos jovens do CDS.
"Não é só a JC/JP que lhe merece uma palavra de agradecimento, é todo o CDS e aqueles que tanto então como agora acreditam num Portugal democrático e plural", reforçou.
José Ribeiro e Castro foi outra das personalidades que publicou um texto dedicado ao seu amigo "corajoso e desprendido" que "gostava muito do CDS". "O Caetano gostava muito do CDS. Divertia-se genuinamente com o que fazíamos. Não me lembro de o ver maldisposto. Irradiava confiança, a sua gargalhada rebentava fácil. O nosso desporto era contra a Esquerda, porque a Esquerda era contra nós: assaltou-nos sedes, escavacou-nos mobília e material, boicotou-nos Congresso e comícios", frisou.
E acrescentou: "Gostávamos de resistir, enfrentar e insistir. O Caetano era dos mais desportivos. Ríamos a cada confronto, ele mais que qualquer outro. O seu triunfo era a gargalhada, a boa disposição, a confiança. Era um desportista apaixonado desse desporto que era a revolução e a contrarrevolução. Um verdadeiro 'sportsman' da política".
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