Costa acha que próximas eleições serão das mais decisivas para o país

O secretário-geral do PS considerou hoje que as próximas eleições legislativas serão das mais importantes e decisivas da história democrática portuguesa, alegando que não pode ser introduzida perturbação política no combate à pandemia e na recuperação económica.

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© PATRICIA DE MELO MOREIRA/AFP via Getty Images)

Lusa
04/12/2021 ‧ 04/12/2021 por Lusa

Política

Legislativas

 

Esta posição foi defendida por António Costa na sessão de encerramento do Congresso da Associação Nacional de Autarcas do PS, que decorreu no Parque das Nações, em Lisboa, e em que a presidente da Câmara de Portimão, Isilda Gomes, foi eleita para liderar esta estrutura dos socialistas.

"Este é um momento absolutamente decisivo para o futuro do país. Há muito anos que não tínhamos eleições que fossem tão importantes para o futuro", declarou o líder dos socialistas, num discurso com cerca de 25 minutos, durante o qual lançou um veemente apelo à mobilização dos autarcas do seu partido para o ato eleitoral de 30 de janeiro próximo.

De acordo com o primeiro-ministro, o país "está ainda a enfrentar a maior pandemia que alguma vez se sonhou".

"Todos temos orgulho no nosso nível de vacinação e sabemos o quanto é importante a vacinação, mas também sabemos que a pandemia não acabou com a vacinação e que temos de prosseguir, sem perturbações, o combate. Para o controlo desta pandemia, nada pior do que introduzir qualquer perturbação política nesta trajetória que estamos a ter", advertiu.

Em segundo lugar, segundo o líder dos socialistas, não pode ser "comprometido o esforço de recuperação económica que o país está a enfrentar".

"Sabemos bem que a pandemia não atacou só a saúde, mas também afetou as empresas, em particular as que foram obrigadas a encerrar para proteção de todos. A pandemia afetou os rendimentos e os empregos. Felizmente, graças ao conjunto de medidas adotadas, conseguimos evitar que a pandemia gerasse uma calamidade económica e social", advogou.

António Costa sustentou depois que o país "retomou o crescimento e a OCDE considera mesmo que Portugal será o país que no próximo ano mais vai crescer" entre os Estados-membros da organização.

"Ora, este esforço de recuperação não pode ser interrompido, não pode ser perturbado. Temos de continuar no caminho certo ara assegurar a recuperação económica e social do país", disse.

Leia Também: Costa quer um Governo "mais curto, mais ágil e mais robusto"

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