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Líder dos autarcas do PS diz que assumir competências não deve assustar

A presidente da Associação Nacional de Autarcas do PS e da Câmara Municipal de Portimão, Isilda Gomes, disse hoje que os autarcas "não têm de ter medo" de assumir competências.

Líder dos autarcas do PS diz que assumir competências não deve assustar
Notícias ao Minuto

14:57 - 12/12/21 por Lusa

Política Congresso/ANMP

"Os autarcas não têm de ter medo e demonstraram-no agora na altura da pandemia de covid-19, ou seja, fomos em frente e fizemos o que tínhamos a fazer e, por isso, não há que ter medo", afirmou.

Discursando no XXV Congresso da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), a decorrer em Aveiro, a socialista assumiu haver "ainda muita coisa" a fazer em matéria de transferência de competências, considerando, contudo, que os presidentes de câmara ainda merecem mais responsabilidades.

"No que diz respeito à transferência de competências, caros colegas, deixem-me dizer-vos uma coisa: aquilo que nós temos que pôr em cima da mesa é, sobretudo, o que é mais importante para os munícipes e não o que é mais importante para nós", vincou.

Isilda Gomes contou que já recebeu todas as competências do Estado do atual processo de descentralização e que todos os presidentes e diretores dos agrupamentos das escolas estão a agradecer "penhoradamente" o facto de a autarquia ter assumido responsabilidades na área da educação.

Defendendo a atribuição de "ainda mais responsabilidades", a socialista sustentou que são os autarcas quem estão mais próximos dos cidadãos e quem melhor resolve os seus problemas.

"Há que assumir de frente, sem medo, porque quem tem medo não vem para uma autarquia local, quem tem medo não se candidata a presidente de câmara, nem presidente de junta, nem presidente de assembleia municipal", reforçou.

Em matéria do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), Isilda Gomes destacou a questão da habitação, alertando os autarcas por esta ser uma "possibilidade" de resolver, senão totalmente, pelo menos em grande parte a habitação social.

Apenas 98 municípios tinham aceitado competências na educação e 20 na área da saúde até ao final do primeiro semestre deste ano, segundo o mais recente relatório publicado pela comissão de acompanhamento deste processo que decorre até 2022.

O processo de transferência de competências da administração central para os 278 municípios do continente tem sido gradual desde 2019, mas a aceitação destas tarefas por estas autarquias será obrigatória a partir de 01 de abril de 2022, nomeadamente na educação, saúde, cultura e ação Social, áreas que envolvem a transferência de um envelope financeiro através do Orçamento do Estado.

Leia Também: Autarca de Grândola pede revisão do valor para habitação no PRR

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