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BE promete "fiscalização absoluta" e "intervenção parlamentar combativa"

A coordenadora do BE, Catarina Martins, prometeu hoje "uma intervenção parlamentar muito combativa" e uma "política de absoluta intransigência face ao Chega", considerando que a maioria absoluta do PS obriga a uma "fiscalização e exigência absoluta à esquerda".

BE promete "fiscalização absoluta" e "intervenção parlamentar combativa"
Notícias ao Minuto

19:49 - 05/02/22 por Lusa

Política Legislativas

No final da Mesa Nacional do BE de hoje, que analisou os resultados eleitorais das legislativas de domingo, Catarina Martins assumiu que "uma maioria absoluta do PS traz desafios enormes à esquerda", assegurando que os bloquistas os irão assumir.

"Uma maioria absoluta do PS traz uma necessidade de fiscalização e exigência absoluta à esquerda. O país conhece as maiorias absolutas e sabe os graves riscos que comportam, nomeadamente enorme permeabilidade aos interesses económicos, aos grandes interesses económicos e de estagnação naquilo que são as condições mais básicas de vida de quem vive do seu trabalho e dos serviços públicos", defendeu.

O BE, de acordo com a sua líder, "terá por isso uma intervenção parlamentar muito combativa", comprometendo-se já com a apresentação de "um pacote robusto de combate à precariedade" no início da legislatura, bem como com "o estatuto do SNS e valorização das carreiras dos seus trabalhadores".

"Assumimos também uma garantia durante a campanha eleitoral de recomeçar imediatamente o processo para a despenalização da morte assistida, a par também com a reposição dos debates quinzenais", adiantou.

Assumindo ainda as "dificuldades à esquerda com uma direita radicalizada e com setores radicais da direita com mais peso na Assembleia da República e mesmo da extrema-direita", Catarina Martins deixou outra garantia: "Oo Bloco de Esquerda terá uma política de absoluta intransigência face ao Chega e à política do ódio".

"Temos uma outra direita radicalizada, neoliberal, baseada no egoísmo e no ataque aos serviços públicos, nos quais se funda a democracia e o estado social", criticou ainda.

Também a esta direita, continuou Catarina Martins, o BE promete "uma luta intransigente contra essa radicalização" e também contra o "caminho do PS com maioria absoluta".

"Conhecemos também a deriva liberal dos governos do PS sempre que não foi condicionado pela esquerda. O PS foi o partido das privatizações liberais que tiraram ao nosso país o controlo público de setores estratégicos. Foi também o partido da liberalização da legislação do trabalho e com isso a precarização de todos os trabalhadores", criticou.

Por isso, na análise da coordenadora do BE, "há um encontro entre uma radicalização de direita liberal e o pendor liberal do PS com maioria absoluta que exigirá um duplo combate".

"E o Bloco de Esquerda cá estará para o fazer. Acreditamos que a democracia, o estado social e a solidariedade são aquilo que constrói necessariamente a vida num país mais decente", enfatizou.

Leia Também: Catarina Martins assume que BE "não foi capaz de comunicar"

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