Luís Montenegro apresenta hoje candidatura à liderança na sede nacional
O antigo líder parlamentar do PSD Luís Montenegro apresenta hoje a sua candidatura à liderança do partido, cerca de uma semana depois de ter confirmado à Lusa que disputará as eleições diretas de 28 de maio.
© Lusa
Política PSD
A apresentação está marcada para as 11:00, na sede nacional do PSD, em Lisboa, segundo uma nota de agenda da sua candidatura.
Na semana passada, em 29 de março, no dia em que arrancou a XV legislatura na Assembleia da República, o antigo deputado Luís Montenegro confirmou à Lusa que seria candidato a presidente do PSD.
"Após algum tempo de reflexão pessoal e política, tomei a decisão de me candidatar a presidente do PSD", anunciou, dizendo ter tomado a decisão depois de "escutar muitos militantes, autarcas e cidadãos e após ter recebido incentivos e sugestões vindos de dentro e de fora do PSD".
Desde então, foi noticiado que o seu diretor de campanha será o ex-eurodeputado Carlos Coelho e que Joaquim Miranda Sarmento, atual dirigente de Rui Rio, irá coordenar a sua moção de estratégia global.
Joaquim Sarmento, economista e que se estreou como deputado na semana passada, é presidente do Conselho Estratégico Nacional (CEN) do PSD, vogal da Comissão Política e, por inerência, também da Comissão Permanente, o núcleo mais restrito da direção.
Nos últimos dias, foi também conhecido o apoio da eurodeputada e presidente do Instituto Sá Carneiro, Maria da Graça Carvalho, a Luís Montenegro.
Esta será a segunda vez que Luís Montenegro se candidata à liderança do PSD, depois de ter disputado a presidência do partido em janeiro de 2020, perdendo para o atual presidente, Rui Rio.
Nessa ocasião, obrigou Rio a uma inédita segunda volta no PSD (Miguel Pinto Luz foi o terceiro candidato que se ficou pela primeira volta, com cerca de 9,5% dos votos) e conseguiu 47% dos votos.
Luís Montenegro é, por enquanto, o único candidato assumido à presidência do PSD, mas o antigo primeiro vice-presidente Jorge Moreira da Silva também deverá entrar na corrida, tendo marcado uma declaração pública para 14 de abril, depois de concluir um trabalho anual na OCDE, organização da qual é diretor da Cooperação para o Desenvolvimento.
Os dois vão marcar presença, na sexta-feira, numa exposição de homenagem ao histórico assessor de imprensa, Zeca Mendonça, que morreu em 2019, a par de outras figuras como o Presidente da República e antigo líder do PSD, Marcelo Rebelo de Sousa, ou o fundador do partido Francisco Pinto Balsemão.
O atual presidente do PSD, que ocupa o cargo desde janeiro de 2018, já anunciou que deixará a liderança do partido depois da derrota nas legislativas de 30 de janeiro. As eleições diretas para escolher o seu sucessor foram marcadas em Conselho Nacional para 28 de maio e o Congresso vai realizar-se entre 01 e 03 de julho, no Porto.
O prazo limite para a apresentação de candidaturas à liderança do PSD é o dia 16 de maio, e estas têm, como habitualmente, de ser subscritas por um mínimo de 1.500 militantes e de ser acompanhadas de uma proposta de estratégia global e do orçamento de campanha.
Fora da corrida foram-se colocando nomes como Paulo Rangel, Carlos Moedas, Poiares Maduro, Ribau Esteves e Miguel Pinto Luz.
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