Porto discute lançar concurso para serviço de poda e abate de árvores
A Câmara do Porto vota na segunda-feira lançar um concurso público, dividido em quatro lotes, para a aquisição de serviços de poda e abate de árvores, pelo valor de um milhão de euros e um período de três anos.
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Política Câmara do Porto
Na proposta, a que a Lusa teve hoje acesso, o vice-presidente e vereador do Ambiente da Câmara do Porto, Filipe Araújo, esclarece que os atuais contratos de serviços de poda e abate de árvores terminam a sua vigência em abril de 2023 e que a execução financeira dos mesmos se "encontra acelerada".
Estima-se que "os contratos terminem pelo valor já em julho do presente ano", refere o vereador, salientando as "fortes limitações operacionais" sentidas ao nível da disponibilidade de podadores escaladores, bem como o "elevado volume de trabalho e necessidades de atuação a curto prazo.
"Não existe possibilidade de cumprimento de tais necessidades com os recursos internos atuais", observa Filipe Araújo.
Por esse motivo, o executivo vai deliberar na reunião privada de segunda-feira sob a decisão de contratar serviços de poda e abate de árvores por forma a "garantir a qualidade e segurança do património arbóreo municipal, das pessoas e bens a eles envolventes".
O concurso público será dividido em quatro lotes, correspondendo o Lote 1 à União de Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde, o Lote 2 à União de Freguesias de Lordelo do Ouro e Massarelos, o Lote 3 à Freguesia de Ramalde e Freguesia de Paranhos e o Lote 4 à União de Freguesias de Cedofeita, Santo Ildefonso, Vitória, Sé e Miragaia, à Freguesia de Campanhã e à do Bonfim.
O preço base para o Lote 1 é de 180 mil euros, para o Lote 2 é de 200 mil euros, para o Lote 3 é de 320 mil euros e para o Lote 4 é de 350 mil euros, totalizando assim 1,05 milhões de euros (sem IVA).
Os contratos a celebrar vão vigorar por um período de três anos.
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