França/Eleições. BE saúda "caminho extraordinário" de Mélenchon e NUPES

A coordenadora bloquista salientou hoje que a escolha nas legislativas francesas já não é entre a "extrema-direita e o neoliberalismo" e felicitou o candidato a primeiro-ministro Jean-Luc Mélenchon e a coligação que integra pelo "caminho extraordinário".

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© MIGUEL RIOPA/AFP via Getty Images

Lusa
18/06/2022 12:51 ‧ 18/06/2022 por Lusa

Política

Catarina Martins

"Amanhã [domingo] é dia decisivo nas legislativas em França. Jean-Luc Mélenchon e a esquerda reunida na Nova União Popular Ecologista e Social [NUPES] estão a fazer um trabalho extraordinário. A escolha já não é entre a extrema-direita ou o neoliberalismo que a alimenta", escreveu Catarina Martins na rede social Twitter.

A coordenadora do BE acrescentou que agora existe uma "escolha progressista, ecológica, de esquerda".

Na terça-feira, Jean-Luc Mélenchon defendeu que a segunda volta das eleições legislativas em França, no domingo, é um "referendo entre o neoliberalismo de Macron e a solidariedade da NUPES".

"Estas pessoas vivem num mundo que nunca mais existirá: o neoliberalismo entrou em falência! As suas receitas já não podem ser aplicadas, é um regime perigoso, porque é incapaz de corrigir os erros que comete porque, quando comete erros, enriquece com esses erros", declarou o candidato a primeiro-ministro.

A Nova União Popular Ecológica e Social obteve 25,66% dos votos na primeira volta das eleições legislativas, a apenas 21.441 votos da coligação do Presidente atual Emmanuel Macron.

A NUPES é uma coligação eleitoral liderada por Jean-Luc Mélenchon que junta vários partidos de esquerda, partilhando um programa comum e ultrapassando rivalidades históricas entre partidos de esquerda radical, como a França Insubmissa, e partidos sociais-democratas pró-europeus, como o Partido Socialista francês.

No programa da NUPES, acordado em maio, lê-se que é necessário "renegociar os tratados e as regras europeias atuais", uma vez que muitas dessas regras "estão desfasadas dos imperativos da emergência ecológica e social", elencando casos como a Política Agrícola Comum (PAC), o Semestre Europeu ou os acordos de livre comércio.

Leia Também: Mélenchon promete naturalizar Julian Assange se for primeiro-ministro

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