Entre as moções setoriais estão críticas ao processo de descentralização e ao setor da saúde, diferentes sugestões de reformas internas e eleitorais e muitos investimentos locais.
As votações decorreram de novo de forma eletrónica, tendo sido alargado já durante a noite o prazo para que os congressistas pudessem votar.
Os resultados foram projetados para que toda a sala pudesse ver e anunciados pelo presidente da Mesa do Congresso, Paulo Mota Pinto, que no final sintetizou que foram aprovadas todas as propostas temáticas "com uma elevada votação", tendo votado cerca de cinco centenas de congressistas em cada uma das 19 propostas.
Destaque para a moção O, "Modernizar, Abrir e Afirmar: colocar o PSD na Linha da Frente", da JSD, que propõe que o partido adote o método de eleições primárias na escolha do seu presidente e direção, anulando a necessidade de pagamento de quotas, e quer os congressos a realizarem-se antes do sufrágio.
Na proposta temática, os jovens propõem uma "reforma interna" do PSD, incluindo uma revisão estatutária, e a mudança da sede nacional do PSD, atualmente situada na Rua São Caetano, em Lisboa, para um "lugar mais central da cidade", por considerarem que o atual espaço é "pouco apelativo e pouco convidativo a quem deseje entrar em contacto físico com o partido".
Se só o presidente eleito pode apresentar uma moção de estratégia global, as propostas setoriais podem ser apresentadas pela direção, pelas várias estruturas autónomas do partido (JSD, ASD e TSD), pelas estruturas regionais e distritais ou ainda subscritas por 1.500 militantes ou por 50 delegados.
No anterior congresso, foram apresentadas 12 moções temáticas e todas acabaram aprovadas, em textos que já continham muitas críticas às desigualdades territoriais e ao processo de descentralização e com pedidos de reforma do sistema político e eleitoral.
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