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Açores. BE diz que ilhas mais pequenas "continuam ao abandono"

O BE/Açores considerou esta sexta-feira que, apesar da mudança de Governo, as ilhas mais pequenas continuam "a ser deixadas ao abandono", dando como exemplo o caso da Graciosa, onde "o despovoamento é um problema grave que acontee noutras ilhas".

Açores. BE diz que ilhas mais pequenas "continuam ao abandono"
Notícias ao Minuto

16:11 - 22/07/22 por Lusa

Política Açores

No final de uma visita oficial à ilha Graciosa, a deputada do Bloco de Esquerda (BE) no parlamento açoriano Alexandra Manes defendeu que é fundamental melhorar a saúde e os transportes para conseguir fixar população na Graciosa e contrariar o despovoamento da ilha.

O despovoamento "é um problema grave que acontece em todas as ilhas", alertou.

"A saúde é um princípio basilar para a fixação da população", sublinhou Alexandra Manes, alertando para "a falta de médicos e de enfermeiros" na Graciosa.

Para a deputada do Bloco, "o discurso do presidente do governo regional -- que dizia que as ilhas sem hospital têm que ter uma atenção diferenciada na reorganização do Serviço Regional de Saúde - não está a ser cumprido".

Alexandra Manes defendeu a atribuição de incentivos a estes profissionais para dar resposta às necessidades da ilha e disse não compreender porque razão o governo regional, de coligação PSD/CDS-PP/PPM, "ainda não regulamentou nem implementou este mecanismo que é necessário e está previsto".

"Já estamos com mais de 18 meses de governação desta coligação. Não podem continuar com o discurso de que estão aqui há pouco tempo. É preciso acabar com este discurso e passar à ação", sublinhou a deputada.

Quanto às acessibilidades e transportes, Alexandra Manes crítica o executivo regional por "ter decidido acabar com a linha Amarela", no transporte marítimo de passageiros que fazia a operação sazonal e servia todas as ilhas exceto o Corvo, "de forma abrupta, sem qualquer planificação e sem estudar os seus impactos".

Segundo a deputada, o cancelamento da operação da linha Amarela "levou ao aparecimento de problemas como, por exemplo, a falta de carros de aluguer, o que fomenta o aparecimento do mercado paralelo".

Apesar de a SATA ter "aumentado o número de voos para a Graciosa, o número de lugares diminuiu, porque passaram a ser usados os aviões mais pequenos", assinalou a deputada do BE/Açores.

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