“RTP tem de viver sem a indemnização compensatória”
O ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares afirmou esta terça-feira no Parlamento que o objectivo do Governo é que a RTP funcione cada vez mais sem a indemnização compensatória que recebe do Estado.
© LUSA
Política Relvas
O ministro-Adjunto e dos Assuntos Parlamentares afirmou esta terça-feira no Parlamento que o objectivo do Governo é que a RTP funcione cada vez mais sem a indemnização compensatória que recebe do Estado.
Miguel Relvas disse hoje que o objectivo do Governo é que a RTP funcione cada vez sem precisar da indemnização compensatória, que é transferida do Orçamento do Estado.
“A RTP tem de viver sem a indemnização compensatória do Estado. Tem de sobreviver com a taxa para o audiovisual. O serviço público tem de se adaptar”, sustentou o ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares no Parlamento.
Relvas falava na Comissão de Ética para a discussão do Orçamento do Estado para o próximo ano, em resposta à deputada socialista Inês Medeiros.
O ministro defendeu que o Governo tem de ser "muito exigente com os gastos da RTP e de todas as outras empresas públicas", defendendo que "não se nota falta de qualidade na programação da RTP, apesar dos cortes".
No próximo ano, a RTP terá uma indemnização compensatória do Estado de 52 milhões de euros, o que corresponde a um corte de 38 milhões em comparação com os 90 milhões estimados para 2012.
No final de Agosto, Hugo Andrade, responsável pela programação da RTP, tinha referido que a empresa já está preparada para viver, no próximo ano, sem a indemnização compensatória e apenas com as receitas comerciais e com a taxa audiovisual.
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