PAN espera que Pizarro não seja apenas "ministro no papel"
A porta-voz do PAN, Inês Sousa Real, espera que o novo ministro da Saúde, Manuel Pizarro, resolva os problemas do Serviço Nacional de Saúde e não seja "apenas um ministro no papel".
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Política Governo
"Esperamos que, se aceitou esta responsabilidade, possa efetivamente implementar políticas que resolvam os problemas estruturais de saúde em Portugal, e não que seja apenas um ministro no papel", considera a líder e deputada única do partido Pessoas-Animais-Natureza.
Numa divulgada à comunicação social, Inês Sousa Real refere que a "expectativa era a de alguém que viesse do ativo dos profissionais de saúde", considerando que, "não obstante, Manuel Pizarro tem obrigação de conhecer o contexto das necessidades estruturais de uma política de saúde preventiva e de proximidade".
Para o PAN, aquelas são as preocupações dos "utentes que necessitam de cuidados de saúde, que esperam e desesperam pelas consultas e tratamentos, e as reivindicações dos profissionais de saúde e as suas justas reivindicações".
A posse de Manuel Pizarro como ministro da Saúde decorrerá no sábado, pelas 18:00, no Palácio de Belém, Lisboa.
Manuel Pizarro, médico, especialista em medicina interna, foi secretário de Estado da Saúde nos dois executivos liderados por José Sócrates, entre 2008 e 2011.
No plano político, Manuel Pizarro foi por duas vezes candidato derrotado a presidente da Câmara do Porto, é o líder da Federação do Porto do PS e foi nono na lista de candidatos a eurodeputados socialistas nas últimas eleições para o Parlamento Europeu.
Manuel Pizarro nasceu em 1964, em Coimbra, mas residiu sempre no Porto, cidade em que foi médico no Centro Hospitalar e Universitário de São João e diretor clínico do Hospital da Ordem da Trindade.
Foi deputado do PS na Assembleia da República (2005-2013), tendo integrado a Comissão Parlamentar de Saúde. Entre 2013 e 2021, assumiu o cargo de vereador da Câmara Municipal do Porto.
Mais recentemente, substituiu Carlos Zorrinho na liderança dos deputados do PS no Parlamento Europeu.
Marta Temido, de 48 anos, pediu a demissão de ministra da Saúde no passado dia 30 de agosto, mas António Costa pediu-lhe para se manter em funções mais algumas semanas até concluir a aprovação do diploma que regulamenta o Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Esse diploma foi aprovado em Conselho de Ministros e apresentado pela própria Marta Temido na quinta-feira.
Natural de Coimbra, Marta Temido é ministra da Saúde desde outubro de 2018, altura em que substituiu nessas funções Adalberto Campos Fernandes.
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