"Socialistas têm de defender feitos democráticos nas Europeias"
O cabeça de lista do PS às eleições para o Parlamento Europeu, Francisco Assis, afirmou na quinta-feira que os socialistas têm obrigação de defender os "grandes feitos" alcançados no regime democrático.
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Política Assis
"Hoje, 40 anos depois, temos todos, nós socialistas, a obrigação de fazer a defesa pública dos grandes feitos que foram cometidos neste regime democrático", defendeu Francisco Assis, em Ourém, no distrito de Santarém.
No jantar nacional da liberdade, o candidato referiu que "muitos quando atacam o PS", mesmo nestas eleições, e "procuram identificar o PS com a despesa púbica, com o investimento público, com aquilo que eles consideram uma presença excessiva do Estado, verdadeiramente estão a fazer um processo de intenções" àquilo que foi o processo democrático do país "ao longo dos últimos 40 anos".
"Orgulhamo-nos do que fizemos", referiu Francisco Assis, apontando o Serviço Nacional de Saúde, o sistema educativo ou a da Segurança Social, notando: "O país mudou muito e mudou para melhor."
Para Francisco Assis, "isso deve-se ao esforço de muita gente e ao contributo de muitas correntes partidárias", mas também se deve "ao contributo decisivo do PS", quer "nos instantes em que esteve na oposição, quer sobretudo nos momentos em que governou o país".
"Por isso temos toda a legitimidade para apelar a uma mudança de maioria política em Portugal e na Europa", declarou.
Considerando o PS "o mais europeísta dos partidos portugueses", Francisco Assis acrescentou: "Porque somos europeístas não queremos uma Europa de qualquer maneira, nem a qualquer preço, não queremos uma Europa marcada por uma divisão de natureza histórico-geográfica entre o norte e o sul, entre países ricos que ganham com a globalização e países pobres que estão condenados a perder com ela".
Francisco Assis defendeu que se deve transformar este debate num "outro debate sério" entre aqueles que "estão descontentes com esta situação e querem contribuir para a modificar".
Para o cabeça de lista socialista, o que se pretende é "democracia com sentido de justiça social", considerando que só se poderá "continuar num projeto comum europeu se esta disputa prevalecer".
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