"Mulheres afegãs não podem ficar sujeitas à opressão do regime Talibã"
"Por onde anda a comunidade internacional?", questionou a dirigente do PAN.
© Global Imagens
Política Talibãs
A dirigente do PAN, Inês de Sousa Real, considerou este domingo que as "mulheres afegãs não podem ficar sozinhas e sujeitas à violência e opressão do regime Talibã", numa publicação partilhada na rede social Twitter.
"Nem há palavras", expressou ainda a deputada única do partido ecologista, fazendo referência à situação que tem sido vivida, no Afeganistão, desde setembro de 2021.
Face a este cenário, Sousa Real deixou ainda uma questão: "Por onde anda a comunidade internacional e a pressão para acabar com este atentado aos direitos humanos das mulheres?".
Nem há palavras, as mulheres afegãs não podem ficar sozinhas e sujeitas à violência e opressão do regime Talibã.
— Inês de Sousa Real (@lnes_Sousa_Real) November 20, 2022
Por onde anda a comunidade internacional e a pressão para acabar com este atentado aos direitos humanos das mulheres? https://t.co/Mrsa3RUbHY
Recorde-se que, em setembro de 2021, os talibãs retomaram o poder no Afeganistão, voltando assim a controlar grande parte do país. Isto 20 anos depois de terem abandonado a liderança do mesmo, que assumiram entre 1996 e 2001, e que viria a ser interrompida pela invasão das tropas norte-americanas sobre Cabul.
Novamente comandados pelos radicais islâmicos, homens, mulheres e crianças afegãos voltam a estar sob apertadas regras, que contrastam em larga medida com a realidade vivida nos país ocidentais.
A maioria das afegãs, por exemplo, está agora impedida de trabalhar ou de ter formação superior, e as raparigas a partir do 6.º ano de escolaridade estão proibidas de ir à escola.
Estas mulheres enfrentam, ainda, sérias restrições à sua liberdade de movimento, reunião e expressão - tendo também o dever de usar o hijab, para cobrir a cabeça, segundo ditam os princípios da Sharia, a lei islâmica.
Leia Também: Afeganistão. Líder talibã ordena aplicação ultra restrita de lei islâmica
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com