PS realça humanismo e rejeita excesso de otimismo na mensagem de Costa
O secretário-geral adjunto do PS, João Torres, realçou hoje o "humanismo" da mensagem de Natal do primeiro-ministro, António Costa, e rejeitou que a mesma tenha sido "especialmente" ou "excessivamente otimista".
© José António Rodrigues / PS
Política PS
Numa reação à mensagem de Natal do chefe do Governo a partir da sede do PS no Porto, o secretário-geral adjunto socialista considerou que o discurso de Costa se revestiu de "um profundo sentido de humanismo, de justiça social, mas também de determinação".
Recordando os três valores fundamentais do discurso de hoje do primeiro-ministro (paz, solidariedade e confiança), João Torres disse que estes "unem e mobilizam as portuguesas e os portugueses".
O responsável socialista, antigo secretário de Estado do Comércio, Serviço e Defesa do Consumidor, mencionou as "consequências económicas e sociais" da guerra na Ucrânia em 2022, "em particular uma crise inflacionista de que muitas gerações não tinham seguramente memória".
João Torres defendeu que "é com solidariedade" que se deve "reagir aos momentos mais difíceis e de maior adversidade".
"É isso que temos feito ao longo do ano de 2022, com várias medidas, com várias políticas públicas que, ao invés de cortar ou baixar salários e pensões, os têm valorizado" de "uma forma sólida e robusta", e "preservando a essencialidade do rigor orçamental", disse hoje aos jornalistas.
João Torres sublinhou ainda que a mensagem de Costa se revestiu de "confiança", porque apesar das "adversidades" no exterior, "Portugal tem sabido superar-se sucessivamente", referindo-se à pandemia de covid-19 e, agora, à crise inflacionista.
Questionado sobre as críticas do PSD à mensagem de António Costa, João Torres disse que a mensagem do primeiro-ministro não foi "especialmente" ou "excessivamente otimista".
"Nós temos plena consciência de que a crise inflacionista nos coloca perante novos desafios. Mas ainda assim, tem sido com este Governo e com este primeiro-ministro que a economia tem crescido em convergência com a União Europeia", assinalou João Torres.
O também vice-presidente da bancada parlamentar do PS afirmou que "de acordo com os indicadores económicos e sociais" atuais, e "não subvalorizando a adversidade da frente externa, em particular, no que diz respeito à inflação", há "bons motivos para acreditar no futuro".
Questionado sobre se solidariedade ou confiança não serão palavras vãs, João Torres disse que o Governo socialista "tem estado empenhado numa agenda de valorização dos salários e das pensões".
O primeiro-ministro considerou hoje, na sua tradicional mensagem de Natal, que há razões para os portugueses terem confiança, apesar do cenário de incerteza internacional, salientando que a trajetória de redução do défice e da dívida coloca Portugal "ao abrigo das turbulências do passado".
Para o líder do executivo, as três palavras que melhor exprimem o que se deseja nesta época do ano são a paz, a solidariedade e a confiança.
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