Ribeiro e Castro quer Afeganistão fora do Conselho de Direitos Humanos
Antigo dirigente do CDS disse que "não chega condenar", até porque "a diplomacia reduzida a blá-blá não serve".
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Política Afeganistão
José Ribeiro e Castro, antigo dirigente do CDS-PP, considerou, nesta quarta-feira, sobre a tensa situação no Afeganistão e o tratamento das mulheres por parte do regime talibã no poder, que "não chega condenar".
"A diplomacia reduzida a blá-blá não serve. É preciso suspender de imediato a participação do Afeganistão no Conselho de Direitos Humanos da ONU. E anunciar idêntica suspensão da Assembleia Geral das Nações Unidas, se, dentro de 30 dias, esta situação intolerável se mantiver", disse, no Facebook.
Ribeiro e Castro considera, na mesma publicação, que a presença do Afeganistão, "enquanto se mantiver a situação atual", só deverá ser admitida "quando estiver em debate o atropelo dos direitos das mulheres no país e for convidado a explicar a atuação das autoridades afegãs".
Os talibãs regressaram ao poder no Afeganistão em 2021 e, apesar de terem inicialmente prometido um governo mais moderado, respeitador dos direitos das mulheres, tal não se tem aplicado, reforçando cada vez mais a opressão sobre as mulheres no país.
As raparigas estão banidas de parte do ensino fundamental e do ensino médio, bem como de ir às universidades do país. Recentemente, as mulheres foram proibidas de trabalhar em organizações não governamentais que operem no país, e estão proibidas de frequentar parques e ginásios.
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